Capital terá voo direto para Bogotá a partir de março

A BH Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), continua empenhando esforços para ampliar a conectividade aérea de Minas Gerais com o restante do País e do mundo. A partir de março, o terminal passará a contar com mais um voo internacional, desta vez, com conexão direta para Bogotá, na Colômbia.
A rota será operada pela Avianca, com cinco voos semanais, em aeronaves da família A320, com capacidade para até 180 passageiros. A operação terá início no dia 26 de março. Ao todo serão três horários de saídas e um voo com duração de 5 horas e 45 minutos.
Além do país vizinho, o Estado já conta atualmente com voos diretos para a Cidade do Panamá e Lisboa, Portugal. Já a ligação com a Colômbia também promete conectar os mineiros aos Estados Unidos, Canadá, México, América Central, Caribe e Europa. As passagens para o destino já estão disponíveis no site da companhia aérea com promoção de US$ 167 mais taxa e impostos sobre o trecho.
“Já é possível adquirir as passagens de ida e volta por cerca de R$ 2 mil. E não é preciso visto nem passaporte, somente RG e comprovante de vacinação internacional contra febre amarela e protocolo de vacinação contra Covid”, enfatizou o Gerente Comercial da Avianca para a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Gustavo Esusy.
Conforme Esusy, a conexão entre Belo Horizonte e Bogotá vem sem somar a outras rotas da companhia a partir do Brasil já em operação. No ano passado, por exemplo, a Avianca lançou rotas de São Paulo e Rio de Janeiro a Bogotá e neste exercício foi lançado São Paulo a Cartagena em janeiro e Manaus a Bogotá também vai começar a operar no fim de março.
“A Avianca avalia 2022 como um ano de transição para a empresa. Já 2023 será de consolidação. Estamos transformando e conjugando a experiência de 103 anos de atuação com o mundo e o que nos permite a operar por tanto tempo sem nunca ter parado as operações é ter rotas robustas, melhores frequências, voos transatlânticos, transporte de cargas e serviços diferenciados”, disse.
Em relação à operação brasileira da companhia, o executivo citou mais de 377 mil clientes transportados em 2.742 voos operados em 2022. No mundo, segundo ele, foram mais de 24 milhões de passageiros, 187 mil voos, 129 rotas, das quais 21 anunciadas no decorrer do ano. E para este exercício estão previstas mais 30.
“Operamos em 24 países, 67 destinos, dos quais 45% ligando de ponto a ponto, com 85% de pontualidade. Além disso, 998 a cada 1000 passageiros chegam a seus destinos com suas bagagens”, ressaltou.
O diretor de Operações da BH Airport, Herlichy Bastos, por sua vez, destacou que o lançamento da nova rota a partir do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte vai fortalecer a conectividade de Minas Gerais com o mercado internacional.
“Além de conectar duas potências que movimentam a economia de maneira versátil, evidenciando tanto a vocação agrícola quanto o perfil empreendedor focado no desenvolvimento de startups, estamos oferecendo aos passageiros a oportunidade de viajar para a Colômbia com uma rota direta, ter acesso ao universo artístico-cultural de Medellín, pontos históricos de Cartagena e Bogotá, conhecer praias e paisagens exuberantes e participar de visitas guiadas às fazendas do eixo cafeeiro, afirmou.
Bastos também falou dos esforços contínuos da BH Airport na atração de mais voos para o terminal. Hoje já há conexão com 50 destinos, entre eles, três internacionais. Conforme ele, o aeroporto tem conseguido uma retomada significativa pós-pandemia, cerca de 90% dos níveis de operação já foram alcançados e no caso dos destinos, já há mais voos do que antes de 2020.
“Sobre a atração de voos internacionais, o trabalho na aproximação com as empresas é diário e ocorre de forma planejada. Realizamos estudos em relação às buscas do público de Minas e de Belo Horizonte e tentamos captar esses destinos, conversando com companhias aéreas do mundo inteiro. Além disso, participamos de visitas e feiras e procuramos não duplicar as rotas, de forma a termos sempre destinos genuinamente novos, sem criar concorrência interna e aumentando a capilaridade de nossos voos internacionais”, explicou.
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