Livro ‘Os elefantes vieram pela manhã’ será lançado na Feira do Livro em São Paulo
É neste sábado, 14 de junho, a abertura da quarta edição da Feira do Livro, em São Paulo. Montado na Praça Charles Miller, no Pacaembu, o evento é uma iniciativa da Revista 451, dirigida pelo competente Paulo Werneck, e vai até o dia 22, animado pela presença de mais de 200 convidados. Lá estarei, no primeiro dia, para lançar “Os elefantes viriam pela manhã” (Autêntica, 142 páginas), uma coletânea de textos em diálogo com a obra do paranaense Dalton Trevisan, cujo centenário celebramos exatamente no dia 14. Para compor o livro, convidei 13 dos melhores escritores brasileiros da atualidade: Adelaide Ivánova, Ana Elisa Ribeiro, Caetano Galindo, Carlos Marcelo, Cristhiano Aguiar, João Anzanello Carrascoza, Luci Collin, Luís Henrique Pellanda, Marcelino Freire, Mateus Baldi, Noemi Jaffe, Rogério Pereira e Verônica Stigger. A edição do volume ficou a cargo dos excelentes Rejane Dias e Schneider Carpeggiani. A linda capa é fruto do trabalho de Diogo Droschi.
No texto da ‘orelha’, a professora Eliana Robert Moraes, da Universidade de São Paulo, sublinhou: “O resultado é instigante: se as idas e vindas à mítica Curitiba se mantêm na ordem do dia em muitos contos, vários deles cruzam tais fronteiras para fazer vibrar as noites de Recife, Belo Horizonte, Campina Grande ou São Paulo; se alguns se comprazem em revisitar as casas nada exemplares das Dinorás e de polaquinha, outros se aventuram em cenários dinâmicos como filmagens e peças de teatro”. Em minha apresentação, destaquei: “De variadas origens, formações e trajetórias, mas igualmente generosos, os contistas convidados aceitaram o desafio de abrir novas perspectivas para se relacionar com o repertório daltoniano, percorrendo seu complexo e fascinante universo e levantando boas pistas sobre ele, num gesto de desbravamento, mas também de invenção de outros mundos a partir daqueles gerados pelo autor do ‘Cemitério dos elefantes’”.
Com lançamentos previstos também para Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, “Os elefantes viriam pela manhã” é um modo de honrar e celebrar o legado de um dos mais importantes mestres da língua portuguesa no século XX, ganhador do Prêmio Camões e do Prêmio Machado de Assis, mas é, igualmente, uma forma de divulgar e promover a produção literária contemporânea, riquíssima em forma e conteúdo, focalizando autoras e autores que merecem a atenção do público.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Ouça a rádio de Minas