Nas eleições deste ano, não se pode errar
As eleições de 2018, que coincidem com o aniversário de 30 anos da Constituição de 1988, são das mais importantes desde a redemocratização. O voto será decisivo para definir o país que podemos e queremos ter. Não podemos errar, sob pena de condenarmos toda uma geração ao quadro de desemprego, fechamento de empresas, falta de moradias e precarização da saúde e do ensino. Numa conjuntura marcada por agudos problemas, não há espaço para apostas e testes. Em todos os cargos eletivos – deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República -, precisamos de pessoas competentes, patrióticas e éticas, que desejem o bem do Brasil, dediquem-se à defesa dos interesses de toda a população e saibam como fazer para retomarmos os rumos da prosperidade. É crucial que Executivo, Legislativo e Judiciário, em todas as instâncias, trabalhem harmoniosamente, de modo que tenhamos estabilidade política e crescimento econômico sustentável. Caberá ao presidente da República liderar não apenas o governo federal, mas todo o movimento de reorganização do Estado e reequilíbrio orçamentário da União e das unidades federativas, bem como a realização das sempre adiadas reformas previdenciária, política, tributária e na melhoria do ambiente de negócios, de maneira a assegurar ao setor privado condições para que ele possa gerar emprego e riquezas para os brasileiros. As demandas que temos pela frente delineiam com clareza o perfil do presidente da República que precisamos. Pelo que já fez e demonstrou em termos de liderança, sobriedade, capacidade de dialogar e de gerenciar bem em plena crise, Geraldo Alckmin reúne todos os requisitos para cumprir a complexa missão que se coloca. Ele agrega concreta, reconhecida e positiva experiência política e administrativa. Médico, teve elogiado desempenho em todos os cargos que ocupou em sua carreira política, como vereador e prefeito em Pindamonhangaba (SP), deputado estadual e federal, vice-governador e chefe do Executivo do Estado de São Paulo. Sua capacidade está expressa na gestão do mais populoso Estado do Brasil, no qual as contas estão equilibradas e os salários, em dia. A responsabilidade fiscal é marca forte de seu modelo administrativo, o que garante, mesmo em meio à crise nacional, um fôlego para os investimentos públicos. Alckmin também realizou ajuste na previdência, fundamental para o equilíbrio orçamentário. Tem demonstrado autoridade, bom senso e capacidade de interlocução com o universo político, os setores produtivos e a sociedade. A população do Estado reconhece tudo isso e o reelegeu governador em 2014, já no primeiro turno. Ele venceu em 644 dos 645 municípios paulistas. Além de todos esses aspectos positivos do político, tive a oportunidade de conhecer, nos últimos dias, o homem Geraldo Alckmin, um cidadão de bem, ser humano apegado e dedicado à família. Ele se emociona ao se referir aos seus pais, às passagens com seus filhos e à bonita história dos 39 anos de matrimônio com a esposa, Sra. Lu Alckmin. Ainda que não tenha conhecido seu saudoso pai, pude constatar os elevados valores que foram por ele transmitidos ao filho. O perfil de Geraldo Alckmin não deixa dúvidas. Aplaudo os partidos que tomaram a acertada decisão de apoiar sua candidatura. Definitivamente, não é hora de apostar em aventuras e “salvadores da Pátria”. Nosso País precisa de propostas e ações concretas para retomar o rumo do desenvolvimento. Por isso, não podemos errar em outubro! As consequências seriam danosas para todos os brasileiros, principalmente os mais necessitados e desprotegidos. * Engenheiro civil pela UFMG e bacharel em Direito pela Faculdade Milton Campos, mestre em Administração de Negócios pela Vanderbilt University (EUA), é presidente da Coteminas e membro do Conselho do Iedi
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