Auxílio-mobilidade para famílias em situação de vulnerabilidade pode sair do papel
Durante reunião com o prefeito Alexandre Kalil (PSD), na última quarta-feira (20), os vereadores das bancadas de esquerda na Câmara Municipal, Bella Gonçalves e Iza Lourença, do PSOL, Macaé Evaristo e Pedro Patrus, do PT, discutiram projetos prioritários.
Entre eles, foi cobrado da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a destinação do recurso adiantado às empresas de transporte para a criação de um auxílio-transporte para famílias carentes.
O prefeito se comprometeu a enviar nos próximos dias um Projeto de Lei para a criação de um cartão #TarifaZero no transporte público para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com duração de um ano, além de um vale social para pessoas atendidas pelas políticas municipais de assistência.
O custo do programa será coberto com o recurso milionário que a Prefeitura de Belo Horizonte adiantou às empresas de transporte no começo da pandemia.
“O adiantamento do recurso foi justificado pela necessidade de adequação do sistema de transporte durante a crise sanitária. Mas é visível que isso não aconteceu, o recurso nunca foi usado para a finalidade que teve. Nada mais justo que diante do grave empobrecimento da população, esse adiantamento seja devolvido ao povo, o maior prejudicado pelo descaso dos empresários do setor”, diz a vereadora Bella Gonçalves, que destaca ainda a importância da mobilidade urbana para a garantia de uma série de outros direitos. “Mobilidade é a via de acesso a diversos outros direitos, cultura, lazer, trabalho, educação, saúde”, conclui.
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