Política

Bolsonaro lidera com 24%, diz Datafolha

Bolsonaro lidera com 24%, diz Datafolha
Geraldo Alckmin subiu 3 pontos percentuais e alcançou empate técnico em São Paulo - REUTERS/Paulo Whitaker

São Paulo – O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue na liderança da corrida pelo Palácio do Planalto com 24% das intenções de voto, mostrou pesquisa Datafolha divulgada ontem, a primeira após o presidenciável do PSL ser esfaqueado na semana passada.

O resultado significa uma oscilação positiva de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior do Datafolha, quando ele tinha 22% das intenções de voto. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

A pesquisa mostrou Ciro Gomes (PDT) com 13%, ante 10% na pesquisa anterior; Marina Silva (Rede) com 11 % ante 16%; e Geraldo Alckmin (PSDB) com 10%, ante 9%.

O candidato a vice pelo PT, Fernando Haddad, que deve substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cabeça de chapa, foi o único a crescer fora da margem de erro, passando para 9%, ante 4% no levantamento anterior. Dessa forma, Ciro, Marina, Alckmin e Haddad estão empatados dentro da margem de erro.

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Lula teve barrada sua candidatura pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na madrugada de 1º de setembro. O Datafolha ouviu 2.804 pessoas ontem.

Ibope – Ao menos em São Paulo, o ataque ar Bolsonaro (PSL) não o beneficiou eleitoralmente. Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo realizada apenas com eleitores paulistas indica que o deputado e capitão da reserva tem 23% das intenções de voto nas eleições 2018, uma oscilação de apenas um ponto percentual para cima desde o dia 20 de agosto, data da divulgação do levantamento anterior do Ibope.

Outros candidatos também tiveram oscilação positiva, dentro da margem de erro de três pontos percentuais: Geraldo Alckmin foi de 15% a 18%, Ciro Gomes de 8% a 11% e Haddad de 5% para 7%. Com isso, Alckmin reduziu sua distância em relação a Bolsonaro de sete para cinco pontos percentuais. Com a margem de erro, os dois estão em situação de empate técnico – embora seja muito maior a probabilidade de o candidato do PSL estar na frente.

A candidata da Rede, Marina Silva, andou na contramão dos adversários: sua taxa de intenção de votos entre os paulistas oscilou de 10% para 8%. Houve redução significativa na parcela disposta a votar nulo ou em branco, de 20% para 15%. A taxa de indecisos variou de 9% para 6%.

João Amoêdo (Novo) passou de 2% para 5%. Ele é seguido por Henrique Meirelles (MDB), que passou de 1% para 3%, Alvaro Dias (Podemos, 2%), Guilherme Boulos (PSOL, 1%), Cabo Daciolo (Patriota, 1%) e João Goulart Filho (PPL, 1%). Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa.

Bolsonaro foi esfaqueado quando participava de um evento de rua na última quinta-feira (6) em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Seus filhos e porta-vozes afirmaram que isso faria com que as chances de vitória aumentassem.

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Dois cenários – O Ibope fez a pesquisa apresentando aos eleitores dois cenários: um deles com Fernando Haddad como o candidato do PT, e o outro sem candidato petista – já que, até o momento, a candidatura de Haddad não foi formalizada e o partido não indicou um substituto para Luiz Inácio Lula da Silva, impedido de concorrer por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nesse cenário sem PT, Bolsonaro aparece com 23%, seguido de Alckmin (19%), Ciro (12%) e Marina (9%).

Governo paulista – Os candidatos ao governo do Estado de São Paulo João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) estão tecnicamente empatados em primeiro lugar, diz a mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada ontem. Skaf aparece com 22% e Doria, com 21%. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Em relação à última pesquisa Ibope, divulgada em 20 de agosto, Skaf foi o que mais subiu, com quatro pontos a mais. Já Doria oscilou positivamente em um ponto.

Em terceiro lugar aparece Márcio França, com 8% – três a mais do que na última pesquisa. Em seguida, a pesquisa mostra Luiz Marinho (PT), que oscilou positivamente de 4% para 5%, Major Costa e Silva (DC), com 2%, e Professora Lisete (PSOL), Marcelo Candido (PDT), Professor Claudio Fernando (PMN), Rodrigo Tavares (PRTB), Toninho Ferreira (PSTU) e Rogerio Chequer (Novo), cada um com 1%. O candidato Edson Dorta (PCO) não pontuou. (Reuters/AE)

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