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Bolsonaro sanciona lei do setor aéreo, mas veta despacho gratuito de bagagem

Bolsonaro sanciona lei do setor aéreo, mas veta despacho gratuito de bagagem
Altos preços das passagens aéreas não deverão impedir viagens de fim de ano | Crédito: Roosevelt Cassio/Reuters

São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro sancionou no final da terça-feira (14) projeto de lei que muda regras do setor aéreo, mas vetou dispositivo que retomava o despacho gratuito de bagagens nos voos. O Congresso Nacional, porém, pode derrubar o veto.

“Na prática, a proposição aumentaria os custos dos serviços aéreos e o risco regulatório, o que reduziria a atratividade do mercado brasileiro a potenciais novos competidores e contribuiria para a elevação dos preços das passagens aéreas”, afirma nota da Secretaria-Geral da Presidência da República.

O dispositivo, aprovado pela Câmara dos Deputados, proibia as companhias de cobrar qualquer taxa por até 1 volume de bagagem de até 23 quilos em voos nacionais e até 30 quilos em voos internacionais.

Segundo o governo, as novas regras buscam simplificar e atualizar processos e procedimentos relativos ao setor aéreo e à atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que passa a ter mais controle regulatório sobre tarifas aeroportuárias devidas por companhias aéreas e passageiros pelo uso da infraestrutura.

A sanção presidencial também autoriza a União a firmar parceria público-privada (PPP) para licitar oito aeroportos regionais no Amazonas, nas cidades de Parintins, Carauari, Coari, Eirunepé, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Lábrea e Maués.

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