Desalentados chegam a 4,818 milhões
Rio de Janeiro – O País registrou 4,818 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em julho de 2018, o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado significa 98 mil desalentados a mais em apenas um trimestre. Em um ano, 728 mil pessoas a mais caíram no desalento.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
O percentual de pessoas desalentadas na população de 14 anos ou mais de idade na força de trabalho mais os que estão em desalento foi de 4,4% no trimestre encerrado em julho, ante 4,3% no trimestre terminado em abril. No trimestre até julho de 2017, o percentual de desalentados era menor, de 3,8%.
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Taxa de subocupação – A taxa de subocupação por insuficiência de horas ficou em 7,2% no trimestre até julho de 2018, ante 6,9% no trimestre até abril.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem do trimestre até abril para o trimestre até julho, houve um aumento de 271 mil pessoas na população nessa condição. O País já tem 6,569 milhões de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
Já a taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação foi de 18,6% no trimestre até julho de 2018, ante 18,9% no trimestre até abril.
A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior, somadas às pessoas que buscam emprego.
A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial – que abrange as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial) – foi de 18,6% no trimestre até julho de 2018, o que representa 20,986 milhões de pessoas nessa condição. No trimestre até abril, essa taxa estava em 19,0%. (AE)
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