Gestão de Lula é aprovada por 54% na região Sudeste

O trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 54% da população residente na região Sudeste do País, segundo a mais recente pesquisa Radar Febraban, divulgada nesta quarta-feira (13). Os que desaprovam somam 40% e os que não souberam ou não responderam somam 6%.

A percepção otimista por parte da população do Sudeste, aliás, é monitorada para compreender o atual clima de confiança na economia brasileira e nas perspectivas futuras do País.

A diretora Executiva do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), Marcela Montenegro, ressalta que ao analisar a aprovação do governo de Lula no Sudeste, é possível identificar um maior índice registrado ao longo deste ano nacionalmente.

“Quando pensamos nos índices relacionados à população geral do País, o governo tem aprovação de 55%, o maior patamar desde o início do ano. Já a desaprovação foi de 38%, e 7% sem considerações. Com relação à expectativa de melhora da nação, o percentual cresceu de 53% em junho para 59% em agosto, o maior da série histórica”, contextualiza Marcela Montenegro.

Qual as expectativas das outras regiões quanto ao atual governo?

A título de comparação, a pesquisa também apurou a expectativa de melhora dos trabalhos do governo federal também em outras regiões do País. A região Nordeste registra 65% de aprovação, enquanto 27% desaprovam, e 8% não souberam ou não opinaram.

Nas regiões Centro-Oeste e Sul, foi registrado o mesmo índice de aprovação do governo federal, com 49%. O Centro-Oeste teve 45% de desaprovação e 6% sem avaliações, enquanto na região Sul do País, 44% desaprovaram, e 7% não souberam ou não opinaram.

Já na região Norte do Brasil, os que aprovam somam 43%, e os que desaprovam 44%. Já os que não souberam ou não responderam, totalizam em 13%.

Quanto à expectativa de melhora do governo até o final de 2023, o Nordeste lidera com 67%, seguido pelo Centro-Oeste com 60%, Sudeste com 57%, Norte com 53% e Sul com 52%.

Poder de compra, inflação e custo de vida

A pesquisa também apurou, em todo o Brasil, a opinião da população sobre o poder de compra. Segundo os dados levantados, há uma variação de 37% para 40% na parcela dos que apostam em aumento do poder aquisitivo. Esse otimismo se destaca entre as mulheres que somam em 43%, na faixa de 25 a 44 anos com 44% e na instrução fundamental com 44% e no Nordeste com 49%.

Com relação à inflação e ao custo de vida, a opinião de que os preços vão aumentar recuou de 45% em junho para 43% em setembro. O otimismo se distribui de forma relativamente homogênea nos diversos segmentos, ao passo que o pessimismo, ou sejam, dos acham que haverá aumento, está mais concentrado entre os jovens, que totalizam em 49%. Os que têm formação universitária representam em 49% e os nortistas em 52%.

O levantamento ouviu 2 mil pessoas, nas cinco regiões do País, entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro. Já os percentuais podem variar dois pontos para cima ou para baixo, segundo o Radar Febraban.