Kalil decide fechar serviços não essenciais de BH

Após reunião com o Comitê de Enfrentamento da cidade, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) decidiu fechar novamente a cidade, permitindo apenas o funcionamento das atividades consideradas essenciais, como farmácias, supermercados, padarias, sacolões, açougues, postos de combustíveis, óticas, lojas de material de construção, agências bancárias, entre outros.
“Temos números absolutamente assustadores e não vemos outro caminho. Preciso da colaboração das cidades do entorno de Belo Horizonte, por isso, peço aos prefeitos: tomem atitudes. Peço desculpas ao comércio, ao povo e ao trabalhador”, disse em entrevista coletiva.
Pesaram na decisão, conforme o prefeito, as taxas de ocupação de leitos de UTI específicos para a Covid-19, que saltaram sete pontos percentuais de ontem para hoje (5), saindo de 74% para 81%.
O número médio de transmissão por infectado (RT) caiu de 1,18 para 1,16 – ainda em estado de alerta. Já a disponibilidade em leitos de enfermaria para coronavírus chegou a 61,9% – antes era 60,8%.
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“Os números é que vão dizer se ficaremos fechados por uma semana ou um mês. Temos uma metologia. Estamos reeditando o decreto de março do ano passado, fechando tudo, inclusive parques e clubes”, ressaltou Kalil.
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