Mudanças climáticas e dívida pública marcam reunião do Cosud

As mudanças climáticas e a dívida pública estadual foram os principais temas debatidos por governadores e secretários de estado nesta sexta-feira (9) na 11ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no Parque Estadual Pedra Azul, no Espírito Santo.
Representando Minas Gerais, estavam presentes o governador do Estado, Romeu Zema (Novo), o secretário de Estado de Fazenda (SEF), Luiz Cláudio Gomes, além da secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo.
Na ocasião, a pauta da reforma tributária foi debatida com o tema das dívidas públicas estaduais. Zema destacou os pontos abordados durante o debate entre os gestores estaduais e os secretários.
“Discutimos vários pontos da reforma tributária para garantir que nossos estados não sejam afetados negativamente. É fundamental que os estados não arquem sozinhos com os custos que, em nossa visão, deveriam ser de responsabilidade da União”, disse.
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Quanto à dívida pública, foi debatido sobre o estoque das pendências financeiras em relação ao projeto apresentado pelo senador e presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo Gomes, a expectativa é “que esse projeto será a grande mudança da década no recálculo da dívida pública dos estados e da União.
“Reconhecemos essas dívidas, mas acreditamos que elas precisam ser quitadas sem comprometer áreas essenciais como a saúde, a merenda escolar e o pagamento do funcionalismo público, evitando assim as dificuldades que já enfrentamos no passado”, reiterou Zema.
Mudanças climáticas
Em relação às mudanças climáticas, o estabelecimento de um fundo de investimento com o intuito de evitar os impactos dos desastres ambientais, e o compartilhamento de dados, foram as propostas levantadas na reunião. No encontro, a Mata Atlântica, foi o tema central.
Durante a ocasião, o papel dos serviços da Defesa Civil foram mencionados, ao considerar sua importância para mitigar os desastres ambientais.
“Ressaltamos a necessidade de uma resposta rápida em situações como essa e debatemos a possível criação de um fundo de contingência. Esse fundo serviria não apenas para a resposta humanitária imediata, mas também para garantir que haja recursos disponíveis para ações emergenciais”, afirmou o governador de Minas Gerais. (Com informações da Agência Minas).
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