Política

Ramos defende boa relação com o Congresso

Ramos defende boa relação com o Congresso
O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, toma café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto - Crédito: Antonio Cruz / ABr

Brasília – O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, disse na sexta-feira que pretende manter uma boa relação com os parlamentares de todo o espectro político.

“O ódio não constrói, só destrói. O amor, a tranquilidade, a serenidade, ajudam a diminuir as tensões. É sob esse viés que eu vou fazer o meu trabalho, independente de partidos”, ressaltou ao participar de um almoço com empresários.

Ramos defendeu a busca de entendimento com grupos que têm linhas de pensamento diferente para construir propostas para os problemas do País

“A solução em que eu acredito é no diálogo e na transparência do debate, no convencimento, e aceitando também ideias que não são totalmente as que nós concordamos. Mas que nós possamos, mesmo com opiniões divergentes, construir soluções convergentes para o melhor do Brasil”, disse.

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Há cerca de um mês no cargo, responsável pela articulação política do governo, o ministro disse que tem conversado com um grande número de deputados e senadores.

“Conversei muito esses dias. Foi intenso, muita gente me procurando. E o que eu percebo, sem ser o otimista exagerado, nós estamos em um momento de alinhamento dos astros para que o país saia dessa situação em que nós estamos”, disse.

Reformas – Ramos disse ainda estar certo que a reforma da Previdência será aprovada no Congresso e que conversou sobre o assunto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O texto foi aprovado em primeira votação na Câmara, onde ainda deverá ser apreciada uma segunda vez antes de ir para a análise dos senadores, também em duas votações.

“Não temam, empresários, a reforma da Previdência será aprovada para o bem do Brasil”, afirmou.

A mudança nos sistemas de aposentadorias é, no entanto, apenas o início de um processo, na visão do ministro.

“A reforma da Previdência não é a solução para todos os problemas. Ela faz parte, é a base para dar credibilidade a várias outras áreas”.

Outro ponto fundamental da agenda, na avaliação de Ramos, é a reforma tributária.

“A reforma tributária tem um impacto quase do mesmo nível com relação a recursos. O Brasil precisa dessa reforma. É uma guerra de tributos que dificulta”. (ABr)

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