Política

Trump se dispõe a diálogo com Maduro

Caracas – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, viajou a Nova York ontem para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que está disposto a se reunir com o líder socialista do país sul-americano assolado por uma crise.

O governo venezuelano não havia dito, anteriormente, se Maduro participaria da reunião da ONU. Maduro afirmou, na semana passada, que poderia não participar, acrescentando que “eles me têm na vista para me matar”, sem especificar quem poderia alvejá-lo.

A Casa Branca informou que não há nenhuma reunião planejada entre os dois líderes, e o Ministério da Informação da Venezuela não respondeu a um pedido de comentário.

Comentários de Trump ontem sugeriam que ele poderia se encontrar com Maduro, que tem publicamente buscado uma reunião com Trump, seu rival ideológico, desde o ano passado.

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“Eu certamente estaria aberto a isso, eu estou disposto a me encontrar com qualquer pessoa”, destacou Trump, ontem, ao chegar à sede da ONU. “Nós vamos cuidar da Venezuela e, se ele estiver aqui e quer se reunir, não estava na minha cabeça, não estava no meu prato, mas se eu posso ajudar pessoas, é para isso que estou aqui”, completou o presidente dos EUA.

Opções disponíveis – Ele disse que “todas as opções” estão disponíveis para encontrar uma solução para a crescente crise política e econômica da Venezuela, que alimentou um êxodo para países latino-americanos vizinhos.

“Todas as opções estão na mesa, todas”, afirmou Trump a repórteres. “As fortes e as não tão fortes e você sabe o que eu quero dizer por forte. Todas as opções estão na mesa, no que diz respeito à Venezuela”.

A Casa Branca disse, no ano passado, que uma reunião com Maduro ocorrerá quando o país retornar à democracia.

Um grupo de países latino-americanos e o Canadá pediram à Corte Penal Internacional que investigue o governo da Venezuela por supostos crimes contra a humanidade, em razão do uso de força e violência para reprimir a oposição, disse o ministro das Relações Exteriores do Peru, Néstor Popolizio, ontem. (Reuters)

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