Política

Zema destaca articulação Sul-Sudeste por nome para 2026

Nos próximos dias 2 e 3 de junho, durante o 8º Consórcio de Integração Sul Sudeste, carta confirmando o compromisso entre os estados deve ser assinada
Zema destaca articulação Sul-Sudeste por nome para 2026
Zema ainda reforçou a importância da adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) | Crédito: Leonardo Morais

O chefe do Executivo de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse, durante o “Café com o Governador” na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), que os governantes dos sete estados do Sul e Sudeste trabalham em conjunto por um nome para a disputa da Eleição Presidencial de 2026. Apesar da articulação em processo, Zema afirmou, nesta quarta-feira, que não existe nenhum plano para que ele concorra ao pleito e nem candidato definido. 

Entre os próximos dias 2 e 3 de junho, durante o 8º Consórcio de Integração Sul Sudeste (Cosud), deve ser assinada uma carta confirmando o compromisso entre os estados.  O Cosud é o encontro dos governadores do Sul e Sudeste.

“Não existe nenhum plano em relação a Brasília. Quero focar naquilo que precisa ser feito. Brasília é um plano muito distante. Provavelmente, durante o Cosud, nós, os sete governadores dos estados mais desenvolvidos, que representam 55% da população do Brasil, 70% da economia do Brasil e mais de 75% da arrecadação federal, vamos estar em conjunto fazendo uma carta deixando claro que queremos trabalhar para que, em 2026, tenhamos um candidato a presidente que seja apoiado pelos sete estados. Esse nome, Deus é que sabe. Não há nenhuma previsão”, explicou.   

Projeto de Recuperação Fiscal pode ser aprovado neste semestre

Durante o evento da ACMinas, Zema ainda reforçou a importância da adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A expectativa do governo é que o projeto, encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 2019, seja aprovado ainda neste semestre.

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A adesão ao RRF é considerada a única forma, segundo Zema, de garantir o equilíbrio das contas de Minas Gerais.

“Estou muito otimista com nossa segunda gestão. Hoje, a casa está arrumada, temos uma Assembleia que está dialogando, diferente da antiga mesa diretora, que tinha projetos de cunho pessoal e fez de tudo para que o primeiro governo desse errado”.

O grande desafio a ser enfrentado é a situação financeira de Minas Gerais. A situação foi contornada, mas, para que seja solucionada, a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal é essencial. 

Nosso grande desafio sempre foi a questão financeira. Conseguimos contornar a situação, mas, para uma correção, dependemos do RRF, que é a recuperação judicial para o setor público. Através dele, o Estado terá um prazo maior para pagar a dívida de R$ 147 bilhões com a União”, completou. 

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