ALMG lança edital para premiação de ações inovadoras contra mudanças climáticas

Para apoiar ações inovadoras que visam mitigar as consequências das mudanças climáticas no Estado, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com o apoio do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), publicou, nesta quinta-feira (29), o edital do Prêmio Assembleia de Incentivo à Inovação – Crise Climática.
Além de garantir R$ 60 mil para até dez iniciativas escolhidas, os vencedores poderão participar de um programa de aceleração do BH-Tec. Estão aptos a se inscrever, pessoas físicas, jurídicas, com sede em território brasileiro ou domiciliadas.
Os projetos participantes deverão ser compatíveis com pelo menos um dos temas do evento, sendo eles:
- Agricultura sustentável;
- Direito à saúde e à alimentação adequada;
- Energia limpa e eficiência energética;
- Inclusão produtiva e geração de renda;
- Meio ambiente;
- Monitoramento, alerta e resiliência;
- Segurança hídrica.
Além das inscrições, que estão disponíveis até o dia 17 de outubro, a partir desta quinta-feira (29), os candidatos devem formalizar uma pré-inscrição que fica disponível até 15 de outubro, por meio do link.
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A criação do edital para o prêmio está ligado ao “Seminário Técnico Crise Climática em Minas Gerais: Desafios na Convivência com a Seca e a Chuva Extrema”, que aconteceu em diferentes regiões do Estado com a presença de diversos deputados entre maio e junho deste ano.
O seminário buscou verificar os efeitos negativos das mudanças climáticas nas áreas analisadas, para elaborar um painel com as consequências identificadas e sugestões de soluções para os problemas.
“Durante os sete encontros regionais conhecemos e identificamos muitas práticas, ideias e soluções que vêm dando certo em um lugar e que podem ser replicadas em outras regiões. Daí a importância desse edital para fomentar projetos de inovação tecnológica e propor uma agenda de trabalho legislativo diante da crise climática que vivemos.”, disse o presidente da ALMG, deputado Tadeu Leite (MDB).
No debate de abertura do evento, a pós-doutora em meteorologia, Michelle Reboita, pontuou que a temperatura de Minas, pode aumentar em 4,4 graus ºC, em até 70 anos, com impactos na agricultura de árvores frutíferas, azeitonas e café. (Com informações da ALMG)
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