BH vai ganhar ‘refúgio climático’ inédito: veja como vai ser

Belo Horizonte vai ganhar um refúgio climático. E as obras desse primeiro espaço de resfriamento foram iniciadas pela prefeitura nesta quarta-feira (21).
Segundo a administração municipal, a estrutura vai funcionar como uma ilha verde, permitindo que as pessoas se abriguem do sol, descansem e amenizem os efeitos do calor.
“Tendo como elemento central uma árvore, o refúgio contará com uma estrutura concebida a partir de técnicas de resfriamento passivo, contendo um conjunto de pisos permeáveis (gramado e também revestimento de microeixos drenantes). Dessa forma, ele contribuirá para a correta infiltração da água da chuva no local, evitando acúmulo e, consequentemente, alagamentos”, divulgou a prefeitura.
Além disso, o refúgio climático, com uma área total de 25,61 m², vai abrigar um banco sob a árvore (da espécie oiti), uma espreguiçadeira e um bebedouro.
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O secretário municipal de Meio Ambiente, José Reis, assinou, nesta quarta (21), a Ordem de Serviço para o início das intervenções, cuja previsão de entrega é entre o final de abril e o início de maio.
O investimento orçado para esse primeiro refúgio climático é de R$ 177.588,80, como parte do programa de requalificação do Centro de BH. A obra será executada pela empresa EPO Empreendimentos, por meio de compensação ambiental.
Esta primeira unidade está sendo instalada na Rua dos Carijós, 679, no Centro da cidade, mas, de acordo com a prefeitura, outras unidades ainda serão implantadas na cidade.
Refúgio climático de BH é inédito no país
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente de Belo Horizonte, esse tipo de espaço urbano combinando árvore, piso permeável, banco e bebedouro é inédito no Brasil.
“A implementação de espaços públicos para resfriamento é uma tendência já observada em outras cidades, tanto no Brasil quanto no exterior, como os cooling places de metrópoles como Paris e Barcelona. São equipamentos que contribuem para tornar os centros urbanos mais sustentáveis e menos suscetíveis aos impactos das mudanças climáticas. Parques arborizados contendo lagos também são considerados espaços de resfriamento, assim como uma praça com um chafariz”, disse a Prefeitura de Belo Horizonte.
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