Expedição testa uso esportivo de antiga cava da Mina de Águas Claras, em Nova Lima

A antiga cava da Mina de Águas Claras (MAC), desativada em 2002, na Serra do Curral, em Nova Lima, recebeu um evento-teste voltado à requalificação da área. Na primeira quinzena de junho, a Vale promoveu a “Expedição Cava Uso Futuro”, com atividades de esportes aquáticos como mergulho em apneia, scuba e natação em águas abertas, realizadas em ambientes controlados e monitorados.
A iniciativa reuniu mergulhadores, nadadores e especialistas para avaliar, de forma segura, o potencial do lago, que tem 148 metros de profundidade e mais de 900 metros de extensão, para práticas esportivas aquáticas e subaquáticas. As ações contaram com apoio do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e do Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG).
Segundo o diretor de Territórios e Uso Futuro da Vale, Luiz Henrique Medeiros, todas as atividades foram planejadas e priorizaram a segurança dos participantes. “A atividade foi planejada com extremo rigor técnico e conduzida de forma minuciosa para garantir a integridade e segurança dos atletas e de todos os envolvidos no evento, sem nenhuma intercorrência registrada”, afirmou.
O evento faz parte do processo de definição dos futuros usos da cava da MAC. “A Expedição Cava Uso Futuro reforça o compromisso da Vale com a valorização do patrimônio natural e histórico de Nova Lima e da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Este evento representa mais um passo para promovermos o uso responsável e inovador de áreas anteriormente destinadas à atividade mineral, alinhando desenvolvimento sustentável e legado positivo para a comunidade”, disse Medeiros.
Participaram da ação as organizações Xterra, Prevent Segurança Aquática, AIDA Brasil, FreeDive BH, NAUI, Mar A Mar e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A Mina de Águas Claras
Desativada em 2002, a MAC passou à gestão da Vale em 2006, com a aquisição da MBR. A empresa assumiu o compromisso de realizar a recuperação ambiental e o fechamento da mina. Com cerca de 2 mil hectares, a unidade abriga 1.225 hectares de áreas verdes protegidas, incluindo a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata do Jambreiro e áreas de biomas como cerrado, campos rupestres e florestas estacionais.
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