Fifa pretende obter receita de US$ 1 bilhão com Copa do Mundo Feminina no Brasil

A Fifa tem como meta uma receita de US$1 bilhão com a Copa do Mundo Feminina, disse o presidente da entidade máxima do futebol mundial, Gianni Infantino, na terça-feira, no Fórum de Investimentos Arábia Saudita-EUA 2025, em Riad.
A Copa do Mundo Feminina de 2023, sediada por Austrália e Nova Zelândia, atingiu equilíbrio após gerar mais de US$570 milhões em receita.
“O futebol feminino e as mulheres no futebol são de importância crucial”, disse Infantino.
“Está crescendo exponencialmente, e também temos como meta obter uma receita de US$1 bilhão apenas com a Copa do Mundo Feminina para reinvestir no futebol feminino.”
A próxima Copa do Mundo de Futebol Feminino, em 2027, será sediada no Brasil, tornando-se a primeira edição a ser realizada na América do Sul. Os Estados Unidos devem ser nomeados anfitriões da edição de 2031, que será ampliada de 32 para 48 equipes.
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Infantino também disse que há um enorme potencial para o futebol gerar mais receita fora da Europa.
“Se o resto do mundo, em particular a Arábia Saudita ou os Estados Unidos da América, fizesse apenas 20% do que a Europa faz no futebol, nós (poderíamos chegar a um montante de mais de) meio trilhão (de dólares) ou mais de impacto no PIB (com nosso esporte)”, acrescentou.
“A propósito, a Arábia Saudita também está fazendo um trabalho excepcionalmente bom, criando uma liga feminina e uma equipe nacional feminina. O futebol feminino é realmente o único esporte coletivo para mulheres que tem um público tão grande e um impacto tão grande também.”
Reportagem distribuída pela Reuters.
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