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Filarmônica faz concerto com pianista israelense

Filarmônica faz concerto com pianista israelense
Crédito: Meagan Cignoli / imprensa

O pianista israelense Alon Goldstein apresenta-se pela primeira vez com a Filarmônica de Minas Gerais e interpreta o “Segundo concerto para piano”, de Brahms, amanhã e na próxima sexta-feira, às 20h30, na Sala Minas Gerais. A evocação das experiências de Mendelssohn em sua viagem à Escócia foi traduzida em uma das mais belas obras sinfônicas do século XIX, a “Sinfonia nº 3 em lá menor, op. 56, “Escocesa”, obra a ser interpretada pela orquestra nas mesmas noites. A regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais.

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível somente para a apresentação de sexta-feira, dia 9 de julho, a partir das 15h de amanhã, no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto de amanhã terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante as apresentações, haverá um intervalo de 20 minutos, quando serão realizados os “Concertos Comentados”, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é de Werner Silveira, e a convidada é a professora da Escola de Música da UFMG, Doutora em Educação Musical pela Universidade de Londres, Heloísa Feichas.

Diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de regente principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu regente emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi regente residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Alon Goldstein fez sua estreia orquestral aos 18 anos com a Filarmônica de Israel sob a batuta de Zubin Mehta; há algumas temporadas, retornou a essa orquestra para executar o “Concerto nº 1 de Beethoven” com o maestro Herbert Blomstedt. Nos últimos anos, se apresentou com a Filarmônica de Los Angeles, a Orquestra da Filadélfia, as Sinfônicas de São Francisco, Baltimore, St. Louis, Houston, Vancouver, Kansas City, Indianapolis, Carolina do Norte, e em turnês na França, Rússia, Romênia e Bulgária.

Defensor apaixonado da educação musical, Alon Goldstein foi recentemente homenageado com o prêmio “Society of Scholars”, concedido a ele por sua alma mater, a Universidade Johns Hopkins, em reconhecimento às suas realizações e contribuições. Atua como diretor artístico de uma série de concertos em Santa Cruz, na Califórnia, e foi recentemente nomeado diretor artístico do Festival Mount Angel Abbey Bach, no Oregon. É criador da Emerald Coast Music Alliance, cujo festival anual, na Flórida, é dedicado a compartilhar gratuitamente a beleza da música clássica com comunidades carentes.

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