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Grupo Corpo apresenta temporada popular de 5 a 8 de dezembro em Belo Horizonte

Cine Theatro Brasil Vallourec vai receber os espetáculos Gil Refazendo e Benguelê
Grupo Corpo apresenta temporada popular de 5 a 8 de dezembro em Belo Horizonte
Benguelê é um dos balés que será apresentado na temporada do Cine Theatro Brasil Vallourec, de 5 a 8 de dezembro | Crédito: Divulgação / José Luiz Pederneiras

A tão esperada temporada popular do Grupo Corpo em Belo Horizonte traz este ano ao Cine Theatro Brasil Vallourec os espetáculos Gil Refazendo e Benguelê de 5 a 8 de dezembro. É uma oportunidade única para assistir a preços populares uma das mais prestigiadas companhias de dança brasileira, reconhecida mundialmente, e que vai celebrar dois grandes artistas da MPB: Gilberto Gil e João Bosco.

A venda de ingressos será aberta ao meio dia desta terça-feira(26) por meio do site Eventim. É bom se programar porque os ingressos esgotam-se rapidamente e os valores são R$ 39,80 (inteira) e R$19,90 (meia). De quinta-feira a sábado, o horário é 20h, e no domingo, às 18h.

O programa do Grupo Corpo será aberto com Gil Refazendo. Com 40 minutos de duração, o espetáculo inspirado na música de Gilberto Gil passeia por temas brasileiros e ancestrais, com a coreografia de alta intensidade assinada por Rodrigo Pederneiras. A trilha especialmente criada por um dos “papas” da música popular brasileira, chegou às mãos de Paulo e Rodrigo Pederneiras em 2019. E ganhou sua primeira tradução cênica – Gil. Três anos depois – com a pandemia do Covid-19 no meio -, a música voltou ao palco em uma nova encarnação, no espírito de renovar, reconstruir, rever, reviver. Refazer. “É um novo espetáculo”, diz o diretor artístico da companhia, Paulo Pederneiras. O nome ganhou o aposto: Gil Refazendo. Assim como a música de Gilberto Gil, que se ergue na releitura de temas famosos do compositor baiano, o balé foi reconstruído. Inteiro.

No segundo balé, o Corpo volta ao palco para um novo encontro entre África e Brasil. Desta vez, encabeçado pela música de João Bosco com Benguelê. Tão ritualístico quanto festivo, o balé, com 41 minutos de duração, esbanja vigor e potência criativa.

A peça musical de João Bosco, artista mineiro e universal como é o Grupo Corpo, transita pela miscigenação amorosa do Brasil a partir do jongo eternizado em 1965 por Clementina de Jesus (a canção “Benguelê’, de Pixinguinha e Gastão Vianna), que surge em arranjo a capela. São onze temas especialmente criados (ou recriados) por Bosco, iluminados pela Mãe África e enriquecidos pelas influências cruzadas em uma festa brasileira.

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