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Hotel Mercure planta horta orgânica em BH

Quem passa pelo Hotel Mercure no bairro Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, vai encontrar uma nova atração oferecida aos hóspedes: uma horta orgânica que, além de abastecer parte da demanda de temperos da cozinha, deixa o ambiente muito mais agradável com o aroma de plantas como manjericão e alecrim. A iniciativa faz parte de uma série de ações da rede AccorHotels, que desenvolve o programa global de desenvolvimento sustentável, Planet 21. A gerente de Desenvolvimento Sustentável da AccorHotels América do Sul, Larissa Lopes, lembra que, apesar de o tema do desenvolvimento sustentável estar em alta agora, ele é discutido na rede há mais de 20 anos. Ela afirma que a empresa tem criado programas robustos nesse sentido e que também vão ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015. Ela destaca que o trabalho da horta orgânica é um exemplo de apoio aos ODS que falam, por exemplo, sobre consumo responsável, saúde e bem-estar. “Até o momento temos 798 hortas em hotéis de todo o mundo, sendo que essa do Mercure de Lourdes é a primeira de Minas Gerais. Nossa intenção é chegar a mil hortas até 2020, levando alimento mais saudável para as cozinhas dos restaurantes, mas também tornando os ambientes mais acolhedores”, afirma. SAIBA MAIS SOBRE O MOVIMENTO MINAS 2032 Segundo ela, os hotéis que recebem muitas crianças também têm utilizado suas hortas como um atrativo especial para elas. Aquelas que desejam, têm a oportunidade de visitar a horta, entender mais sobre o plantio e colher folhas e frutos. A horta inaugurada há cerca de três meses no Hotel Mercure de Lourdes conta com a curadoria da startup mineira BeGreen, que construiu a primeira fazenda urbana da América Latina no Shopping Boulevard, na região Leste da Capital. Mas, a gerente destaca que a rede tem muitas outras ações em prol dos ODS. Nesse momento, por exemplo, a AccorHotels está realizando uma campanha para eliminação dos canudos de plástico em suas operações na América do Sul. Com o mote “Canudo para quê?”, a rede chama a sociedade para a reflexão sobre a demora da decomposição do canudo e sobre a morte de animais marinhos, que confundem os canudos lançados ao mar com alimento. “Usamos alguns dados da Ecycle e Ocean Conservancy para mostrar às pessoas que o uso do canudo é, muitas vezes, desnecessário. Por exemplo: as pessoas usam os canudos durante cerca de quatro minutos, mas ele leva mais de 1.000 anos para decompor. Outro dado alarmante é que, se continuarmos com esse comportamento, em 2050 teremos mais plástico do que peixes nos oceanos”, detalha. A campanha da rede ajuda no cumprimento do ODS 14, que aborda a “conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável”. Larissa Lopes lembra que o compromisso da rede com o desenvolvimento sustentável vai além de questões relacionadas ao meio ambiente. Nesse sentido, ela afirma que a rede é signatário da Carta de Adesão aos 10 Compromissos da Empresa com os Direitos LGBT. A rede também criou o guia “Como receber bem o hóspede LGBT+”. “Por meio dessa ação cumprimos o ODS 5, que aborda a igualdade de gênero, e o ODS 10, que trata da redução das desigualdades”, conclui.

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