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MP resgata peça sacra do século 18, furtada há quase 30 anos e prestes a ser leiloada

Imagem de São Benedito é considerada peça histórica da Capela de Nossa Senhora da Soledade, no distrito de Lobo Leite, em Congonhas
MP resgata peça sacra do século 18, furtada há quase 30 anos e prestes a ser leiloada
Crédito: Divulgação/MPMG

Considerada peça histórica da Capela de Nossa Senhora da Soledade, no distrito de Lobo Leite, em Congonhas, uma imagem de São Benedito datada do século XVIII, e furtada em 1996, foi resgatada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de um site de leilões em Belo Horizonte. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (18).

A peça foi descoberta após uma denúncia feita no dia 9 de abril por moradores da região, por meio do Sistema de Resgate de Bens Culturais Desaparecidos (Sondar).

Ao investigar a denúncia, o Ministério Público descobriu que a peça seria leiloada nesta quarta-feira (17), pelo lance inicial de R$ 3.500.

Em seguida, o representante da empresa leiloeira foi notificado, com o pedido para que retirasse a obra de arte dos registros do site, enviasse a imagem para realização de perícia técnica e entregasse os documentos relacionados.

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Crédito: Divulgação/MPMG

A realização da análise técnica e o reconhecimento da peça pela comunidade de Lobo Leite resultaram em um Termo de Compromisso firmado com o gestor do leilão, em que foi definido que a imagem seria devolvida à Capela de Nossa Senhora da Soledade.

O promotor de Justiça de Congonhas, Vinícius Alcântara Galvão, afirmou que, em breve, o patrimônio histórico estará de volta a sua casa:

“O anúncio foi identificado no dia 9, terça-feira, na sexta já tínhamos o laudo técnico e pudemos expedir a Recomendação. Na terça-feira, 16, o anúncio já tinha sido retirado, a origem da peça confirmada e o termo de compromisso assinado. No próximo mês a peça já estará de volta à comunidade de origem”.

Essa operação toda foi feita pela Coordenadoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC) do Ministério Público, com a colaboração do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

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