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Loja da Wine em BH celebra aniversário com happy hour e vinhos; veja a programação

Confira algumas dicas de harmonização de vinhos com pratos mineiros
Loja da Wine em BH celebra aniversário com happy hour e vinhos; veja a programação
Até o próximo dia 6, Loja da Wine em BH, fará ação "Compre e Ganhe". Foto: Divulgação Wine

Os amantes dos vinhos poderão comemorar o aniversário da Loja da Wine, em Belo Horizonte, com uma programação especial. No dia 4 de outubro, a partir das 18h, a loja oferecerá um happy hour e, até 6 de outubro, os clientes poderão participar da ação “Compre e Ganhe” na qual, nas compras a partir de R$ 399, levarão para casa um exemplar do vinho Le Petit Cochonnet de presente.

Para aproveitar a comemoração, a sommelière da Wine, Thamirys Schneider, preparou dicas de harmonizações com pratos típicos mineiros. “A culinária mineira é marcada por sabores ricos, gordurosos e, muitas vezes, intensos, o que torna a escolha do vinho um desafio delicioso”, afirma.

“Pratos como torresmo, vaca atolada e canjiquinha exigem vinhos que tragam frescor e acidez, para equilibrar a gordura e os temperos marcantes. O importante é escolher rótulos que respeitem a autenticidade da culinária mineira, ao mesmo tempo em que potencializam a experiência de sabor”, destaca Thamirys.

Conheça algumas harmonizações com pratos típicos de Minas Gerais

Torresmo

Foto: Adobe Stock

O torresmo pode vir em rolo, barriga ou pururuca e, de todas as formas, a gordura é sua característica mais marcante. Para que a harmonização seja perfeita, é preciso que o vinho tenha uma acidez acentuada, que ajuda a limpar o paladar e equilibrar a oleosidade. Caso a escolha seja por vinho tinto, opte por um mais jovem, frutado, com taninos mais discretos e acidez vibrante.

O vinho branco e o espumante também são excelentes opções para harmonizar com torresmo, desde que tenham acidez vibrante, pois, além de trazer frescor para harmonização, vai limpar a gordura que fica na boca. Uvas brancas como Riesling, Sauvignon Blanc, Albariño (Alvarinho), Chenin Blanc, Arinto, Grüner Veltliner, Loureiro e Pinot Gris (Pinot Grigio) são ótimas opções.

A indicação da sommelière da Wine para esta harmonização é o Espumante Maraví Brut, um brasileiro elaborado pela vinícola Entre Dois Mundos, uma joint venture Grupo Wine e Miolo, de vinhedos localizado no Vale do São Francisco/BA. Elaborado com as uvas Chenin Blanc (50%) e French Colombard (50%), este exemplar é frutado e refrescante, com acidez na medida certa para acompanhar o torresmo, equilibrar o paladar e trazer frescor.

Vaca Atolada

Foto: Adobe Stock

Uma iguaria típica da culinária mineira, a Vaca Atolada tem como principais ingredientes a costela bovina e a mandioca. Para harmonizar, é preciso escolher um vinho tinto mais intenso e com boa estrutura para acompanhar o prato.

Com amadurecimento de 3 meses em carvalho francês, o Kaipú Cabernet Sauvignon 2023 é um tinto bem estruturado, médio corpo, apresenta boa fusão entre notas frutadas e os toques do carvalho francês. Além disso, tem taninos firmes e macios, além de agradável frescor que ajudam a quebrar a proteína da carne, enquanto a boa acidez vem limpando o paladar, tudo de forma harmônica.

Uma dica extra da sommelière da Wine é escolher vinhos que tenham notas herbáceas para somar às características do prato, como é o caso do rótulo mencionado que, além de frutas vermelhas, traz notas especiadas com um toque de pimenta branca.

Canjiquinha com costela de porco

Foto: Adobe Stock

Este é um prato afetivo que tem algumas variações, mas a costelinha frita é um símbolo mineiro. A iguaria pede um vinho tinto com taninos polidos, acidez destacada e boa concentração frutada. “Para harmonizar, é preciso estar atento à estrutura da costelinha de porco frita, pois ela é bem gordurosa, logo, é preciso que o vinho tenha bastante acidez para ajudar a limpar o paladar, todavia, não pode ser um tinto muito encorpado para não atropelar a suavidade da carne de porco e a sutileza da canjiquinha”, explicou a sommelière da Wine.

É interessante escolher um vinho cujo corpo seja no máximo médio, e que o caráter frutado esteja em evidência, para somar aos sabores do prato, e que a acidez média-alta e taninos polidos estejam em harmonia e equilíbrio, para quebrar a proteína da carne e limpar o paladar.

A indicação para harmonizar é o Kaipú Tannat 2023, da vinícola Entre Dois Mundos, por se tratar de um vinho jovem, intenso, volumoso, de médio corpo, com taninos polidos que se destaca pela boa acidez e excelente concentração frutada que proporciona complexidade e persistência.

Bolinho de feijão

Foto: Adobe Stock

O bolinho de feijão frito é um petisco muito especial nos botecos mineiros. Geralmente acompanhado por uma cerveja gelada ou uma cachaça mineira, o petisco também se harmoniza facilmente com espumantes gelados. Por mais que o feijão tenha um perfil neutro, podendo ser temperado de diversas formas e, inclusive, ser consumido doce (não é uma realidade brasileira, mas é uma forma de consumo comum em alguns países asiáticos), o feijão tem sabor marcante e um toque mais terroso que traz uma certa dificuldade no momento da harmonização com vinho.

Uma harmonização de vinho com bolinho de feijão frito que não tem erro é a que traz um espumante rosé para a combinação de sabores. Os rosés são coringas nas harmonizações com diversos pratos e, com os que têm feijão é um sucesso e tanto. Com boa estrutura e frescor, o rosé limpa o paladar e fará você querer o próximo gole. A indicação é o Espumante Maraví Rosé Brut, um vinho leve, frutado, com textura cremosa e muito frescor.

Queijo minas com goiabada

Foto: Adobe Stock

Que queijos harmonizam super bem com vinho não é novidade. Mas na companhia de uma goiabada, será que dá certo? Pode ter certeza que sim! O salgado do queijo com a doçura da goiabada é uma combinação por contraste que forma um terceiro sabor fenomenal. “Para harmonizar, vale apostar em vinhos mais doces, pois estes somam à doçura da goiabada e contrastam com o sal do queijo. Uma boa dica são os vinhos elaborados com a uva moscatel ou versões doces fortificadas, como Porto do Porto Branco ou o vinho Marsala.

Por esta harmonização ser brasileira, a sugestão é o Espumante Maraví Moscatel, um exemplar leve, equilibrado, refrescante, doce e extremamente frutado, cujas notas remetem a flores brancas, guaraná, frutas cítricas e um leve toque de mel.

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