Diretora-executiva da Fundação Dom Cabral, Nádia Rampi, lança livro no Seminário Mulheres 3S
O Seminário Mulheres 3S – Direitos das Mulheres são Direitos Humanos marcou, nesta quarta-feira (10), o lançamento do livro A Trajetória de Nadia Rampi, no Salão Vermelho da Procuradoria Geral de Justiça, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Organizado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o evento reuniu integrantes do órgão, lideranças de Organizações da Sociedade Civil, representantes de Conselhos, Coletivos e Movimentos Sociais para discutir o papel das mulheres na garantia de direitos e nas políticas públicas.
O seminário integrou a Agenda Colaborativa Mulheres 3S, criada para articular ações e formações voltadas ao ODS 5, que trata da igualdade de gênero. A iniciativa busca valorizar o trabalho das mulheres no Terceiro Setor, fortalecer lideranças femininas e ampliar redes intersetoriais entre Organizações da Sociedade Civil, Ministério Público e movimentos de mulheres.
O lançamento do livro sobre a trajetória de Nadia Rampi ocorreu durante o encerramento da programação. A obra narra a história de uma mulher que cresceu orientada pelos valores da solidariedade, da partilha e do voluntariado, aprendidos ainda na infância. Nadia ingressou na Fundação Dom Cabral em 1989 como secretária e, ao longo de mais de três décadas, ocupou funções estratégicas e integrou a diretoria executiva. Tornou-se uma das principais lideranças da instituição, enfrentando preconceito, invisibilidade e desigualdade de gênero por meio de atuação técnica e compromisso com a transformação social.
O livro reúne episódios que evidenciam sua trajetória ética e a influência que exerceu na consolidação de espaços de protagonismo feminino e negro.
O seminário foi encerrado pela coidealizadora do Movimento Mulheres 3S e superintendente da Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (Fundamig), Julia Caldas, pela vice-presidente da Fundamig e embaixadora do Movimento Mulheres 3S, Nadia Rampi, e pela também embaixadora do movimento, Ulla Ribeiro. Após as falas finais, o público participou de um café e de uma sessão de autógrafos da obra recém-lançada.
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