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Projeto do Inhotim investiga universo dos sonhos

Nesta edição, o evento contará com a participação do neurocientista Sidarta Ribeiro e dos artistas Uýra e Nadam Guerra
Projeto do Inhotim investiga universo dos sonhos
Instituto Inhotim, em Brumadinho, maior museu a céu aberto do mundo. Foto: Pedro Augusto/ Adobe Stock

Na quarta edição do projeto “O que é”, o Instituto Inhotim investiga o universo dos sonhos com programação especial neste domingo (11). O projeto parte sempre de uma pergunta poética como mote para o público experimentar e viver uma experiência com o museu o de forma integral e transdisciplinar. Esta edição conta com a participação do neurocientista Sidarta Ribeiro e dos artistas Uýra e Nadam Guerra.

A ideia do projeto é discutir urgências contemporâneas – as edições anteriores abordaram os temas “O que é transmutar?”, “O que é um rio?” e “O que é uma pedra?”.

“O que é um sonho?” traz como proposta refletir sobre o universo onírico a partir dessa pergunta simples, onde os artistas e pensadores convidados apresentam uma perspectiva inovadora sobre a imaginação e a experiência onírica. A programação é aberta para todo o público visitante do Inhotim e as inscrições podem ser realizadas nos locais de cada atividade.

Às 10h30, no Tamboril, Nadam Guerra convida o público para “O sonho é coletivo” e propõe uma prática corporal e meditação oracular, na qual as pessoas participantes vão lembrar de seus sonhos, compartilhá-los e responder perguntas junto a outras pessoas. Com essa prática, o público vai exercitar a “flexão simbólica”, habilidade importante na arte, no oráculo e na interpretação dos sonhos.

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Renomado neurocientista e autor de livros como “O oráculo da noite”, “Sonho manifesto” e “As flores do bem”, Sidarta Ribeiro propõe um encontro, às 14h, na Galeria True Rouge, para contemplar o corpo das memórias, o leito do sono e o espaço de experimentação mental e espiritual chamado sonho. Será uma conversa sobre aspectos dos sonhos ligados ao devaneio, criatividade, psicodelia, transe, simulação de futuros possíveis e o oráculo probabilístico.

Finalizando a programação, a artista paraense Uýra vai apresentar, a partir das 16h, no jardim da Galeria Mata, a performance “Pupa”, que tem como imagem a transmutação dela em uma metamorfose assistida. A paisagem sonora da ação aborda os sonhos a partir de uma perspectiva indígena e diaspórica, mostrando-os como uma experiência intergeracional. Na performance, ela compartilha as rotas de realidades e imaginação de sua família em cada geração para afirmar que “somos os sonhos de nossas ancestrais”.

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