Prussia lança cerveja feita especialmente por mulheres

Uma receita desenvolvida por seis cervejeiras e produzida por 16 mulheres será lançada pela Prussia Bier, em São Gonçalo do Rio Abaixo, no próximo dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. A metade do lucro da cerveja será doada para a instituição Filhas de Sara, que faz acolhimento de mulheres que sofreram algum tipo de violência.
A “Best Bitter” que transcende a tradição britânica, harmonizando elegância clássica com sabores contemporâneos. Produzida a partir da combinação de três tipos de malte, o amargor sutil dos lúpulos Amira e Bobek com adição de amora e framboesa. Notas frutadas dançam em cada gole, com toque de cacau para enriquecer a experiência.
O rótulo foi todo pensado na Deusa da cerveja, Ninkasi, destacando a importância cultural da bebida na antiguidade e sua produção vista como algo divino. A cerveja é também uma celebração pela contribuição histórica feminina na produção ao longo dos séculos, desde civilizações antigas até tradições medievais.

Confira dicas culturais em Belo Horizonte
Narrativas decoloniais
Como a arte contemporânea ajuda a lançar outras leituras sobre a história? A partir desse questionamento, o Programa Educativo do Memorial Vale irá promover um encontro com professores na próxima quinta-feira (7), às 19h30, e no sábado (9), às 10h30. A iniciativa propõe investigar as narrativas decoloniais da mostra “Imagens Que Não se Conformam” a partir dos eixos de pesquisa do Memorial Vale – Mineiridades e República. Os participantes terão a chance de concorrer a um jogo “Tralalá”, criado pelo Educativo.
“Imagens que Não se Conformam” apresenta ao público peças e obras raras e significativas do acervo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que remetem aos períodos colonial, imperial e republicano do Brasil, e trabalhos de artistas mineiros contemporâneos, propondo um diálogo acerca da desconstrução das narrativas históricas já constituídas.
Com curadoria de Paulo Knauss e co-curadoria local de Fabíola Rodrigues em Minas Gerais, a itinerância que passou ainda por Pará e Maranhão reflete o trabalho de articulação do Instituto Cultural Vale na busca pela descentralização e integração das diversas manifestações culturais por todo o País. A exposição marca a “volta para casa” do crânio do homem de Lagoa Santa, uma das raridades da coleção do IHGB.
Museu Abílio Barreto
O Centro Mineiro de Artesanato (Ceart-MG), no Palácio das Artes, recebe até o dia 17 de março uma exposição comemorativa aos 81 anos do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB). O objetivo da parceria é promover e preservar a cultura popular, valorizando as técnicas artesanais, incentivando o fortalecimento dessa prática cultural, além de fomentar o artesanato mineiro, com a comercialização das peças repletas de simbologia da história cultural de Belo Horizonte.
Inaugurado em 1943, o Museu Histórico Abílio Barreto dedica-se à história, à pesquisa, à produção e à difusão do conhecimento sobre Belo Horizonte. Contribui também para fortalecer os laços de pertencimento indentitário e estabelecer diálogo permanente para a construção coletiva das memórias locais. Situado no bairro Cidade Jardim, seu conjunto arquitetônico inclui a sede da antiga Fazenda do Leitão, construída em 1883.
Música de Mercedes Sosa

O projeto Jardim Musical recebe a cantora e compositora Lívia Itaborahy no show “Soy Sosa – um tributo à Mercedes Sosa”. O evento acontece na próxima quinta-feira (7), às 20h, no jardim da Casa Belloni (avenida João Pinheiro, 287, bairro Boa Viagem).
Intimista e envolvente, o show relembra um pouco da trajetória artística de Mercedes Sosa. No repertório, canções interpretadas em português e espanhol como “Todo Cambia” de Julio Navarro e os clássicos “Gracias a la Vida” e “Volver a los 17”, de autoria da compositora chilena Violeta Parra, além de “Maria Maria” e “San Vicente”, de Milton Nascimento.
A apresentação conta com a participação especial, ao piano, do maestro Arnon Oliveira. Os ingressos estão à venda via Sympla. Lívia Itaborahy se formou em canto lírico pela Fundação Clóvis Salgado e se graduou em educação musical pela Uemg. Atualmente cursa mestrado em performance pelo programa de pós-graduação em música da UFMG.
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