Represa de Três Marias: operação de balsas é retomada em Morada Nova de Minas

A operação da balsa do Porto Melancias, também conhecido como Porto Velho, em Morada Nova de Minas, no lago da represa de Três Marias, na região Central de Minas Gerais, foi retomada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) nesta quinta-feira (24), em parceria com a prefeitura local. O local estava paralisado desde o dia 1º de julho por intercorrências técnicas na embarcação.
A Codevasf informou que, além da volta do serviço, realizará investimentos na manutenção das balsas que operam nos portos Indaiá de Cima, Indaiá de Baixo e Porto Novo – ponto estratégico para a conexão do município com a BR-040. O anúncio foi feito após reunião realizada pela companhia com autoridades e lideranças na segunda-feira (21).
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“O transporte por balsas é vital para a economia e o dia a dia da população local. Atualmente, o serviço é prestado por meio de uma parceria mantida entre a Codevasf e a prefeitura de Morada Nova de Minas”, informou a Codevasf, em nota.
A empresa também declarou que destina, anualmente, cerca de R$ 1 milhão em recursos federais para custear a operação das balsas. Já o município de Morada Nova de Minas emprega recursos da arrecadação de tarifas na manutenção dos acessos aos portos e na gestão de mão de obra.
Empresa federal buscará colaboração de instituições para melhorar eficiência do serviço
Ainda de acordo com a Codevasf, a reunião de segunda-feira (21) funcionou como um fórum para a discussão de melhorias na logística local. Entre os tópicos debatidos, destacam-se as possibilidades de elaboração de projetos estruturais e de estabelecimento de parcerias para atração de investimentos.
A companhia de desenvolvimento informou no encontro que buscará a colaboração de outras instituições de governo com o objetivo de promover a sustentabilidade e a eficiência do sistema de transporte por balsas da região.
Estiveram presentes na reunião o diretor-presidente da Codevasf, Lucas Felipe de Oliveira, além de gestores da companhia, prefeitos de municípios da região, representantes do Ministério Público Federal (MPF), lideranças locais, produtores rurais e empresários.
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