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Vale revitaliza a Capelinha de Macacos

Vale revitaliza a Capelinha de Macacos
Crédito: Divulgação

Os moradores do distrito de Macacos (São Sebastião das Águas Claras), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), celebraram ontem a primeira missa do santo padroeiro da localidade, São Sebastião, com a Capela de São Sebastião totalmente revitalizada.

A Capelinha de Macacos, como é conhecida, é um importante ponto turístico da comunidade e é tombada pelo Conselho Consultivo Municipal do Patrimônio Histórico de Nova Lima. A igreja recebeu R$ 1,4 milhão em investimentos na reforma, que respeitou e manteve suas características originais, datadas do século XVIII. A ação é uma medida compensatória à elevação do nível da barragem B3/B4, da Mina Mar Azul, e faz parte do trabalho da Vale para melhorar as condições de vida das pessoas para restabelecer a normalidade na comunidade.

A igreja é composta por duas edificações – a capela e um edifício de apoio. Na capela foi realizado a remoção e tratamento de fissuras e trincas, substituição do forro, reforma do telhado, pinturas externa e interna das paredes e esquadrias, reforma do piso, restauração das imagens, dedetização, substituição das instalações elétricas, implantação de sistema de sonorização e instalação de sistema contra incêndios. O edifício de apoio foi reconstruído e ganhou nova cozinha, instalações sanitárias, sala de sacristia, sala multiuso, depósito e pátio coberto.

“Tivemos o cuidado de não fazer nada sem dialogar com a arquidiocese e com as pessoas da comunidade. Esse diálogo com as pessoas, com o poder público e instituições é uma premissa para a Vale no trabalho de promover o bem estar social”, destaca o gerente do Território de Macacos da Vale, Nildo Frasão

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A Capela de São Sebastião leva o nome do padroeiro da localidade, São Sebastião. Sua construção data do século XVIII e se confunde com a formação do povoado. A descoberta de ouro na região atraiu tropeiros, garimpeiros e viajantes que foram se instalando nos arredores da capela, colocando a igrejinha no centro da comunidade. Emoldurada pela rica vegetação local, a capela mantém a tradição cristã católica desde os tempos coloniais, ostentando, à sua frente, um cruzeiro de madeira e, em seu interior, um acervo de imagens e detalhes em madeira.

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