Após três anos de queda, vendas de imóveis voltam a subir em BH

9 de março de 2019 às 0h15

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Após três anos consecutivos de queda, o setor imobiliário de Belo Horizonte, enfim voltou a crescer. De acordo com levantamento do Instituto Data Secovi, da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), as vendas de imóveis residenciais e comerciais avançaram 0,32% em 2018 na comparação com 2017. Ao todo, foram 20.394 unidades vendidas no ano passado, contra 20.346 no exercício anterior.

De acordo com o diretor da CMI/Secovi-MG e responsável pelo Data Secovi, Leonardo Matos, embora tímido, o número representa o início de uma recuperação do setor. E, segundo ele, a expectativa é de que a curva de crescimento não somente continue em 2019, como também se acentue no decorrer do exercício.

“Ao todo foram três anos consecutivos de queda que funcionaram também como um período de ajuste. Neste intervalo, os estoques também foram diminuídos e os lançamentos freados em função da baixa demanda. Agora, recomeça o ciclo que, mais uma vez, será guiado pela relação oferta e procura”, explicou.

Em relação ao valor médio das negociações realizadas também houve incremento, neste caso de 4%. Conforme o estudo, os preços passaram de R$ 303 mil para R$ 316 mil de um exercício para outro.

Já no segmento de apartamentos, o desempenho foi muito expressivo principalmente nos últimos três meses do ano passado. Para se ter uma ideia, a quantidade de unidades vendidas no último trimestre de 2018 teve um aumento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os números foram de 3.408 e 2.942 unidades, respectivamente.

Assim, no balanço do acumulado do ano, o crescimento foi de 2,8%, com 13.947 apartamentos vendidos em 2018 na comparação com os 13.471 comercializados em 2017. O valor médio dos apartamentos também aumentou, passando de R$ 330 mil para R$ 346 mil de um exercício para outro. Isso significa um aumento de 5% na comparação anual.

Em relação aos preços dos imóveis, Matos acredita que, de maneira geral, deverão manter o ritmo de crescimento alinhado à inflação. No entanto, ele ponderou que algumas questões como a aprovação das reformas estruturais por parte do governo federal e a tramitação do novo Plano Diretor da capital mineira na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) influenciarão o movimento do mercado como um todo daqui para frente.

Aluguel – Realizada desde 2016, a pesquisa sobre imóveis ofertados para locação também apresentou avanços. Segundo o levantamento, o valor médio do aluguel de apartamentos em Belo Horizonte passou de R$ 1.350, em 2017, para R$ 1.500 em 2018: um crescimento de 11%. De acordo com o diretor, essa foi a primeira vez, desde que o indicador foi criado, que houve aumento no valor médio dos apartamentos na região.

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