Onyx expõe 35 metas prioritárias dos primeiros 100 dias de governo
Brasília – O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresenta ontem, no Palácio do Planalto, as 35 metas prioritárias dos primeiros 100 dias de governo. Dentre elas, está a redução da máquina administrativa. A estimativa do governo é extinguir 21 mil funções comissionadas e gratificações.
“Vamos lutar internamente para fazer essas reduções dentro dos 100 dias. Cada vez que diminuirmos a estrutura do governo federal, reduzimos os níveis hierárquicos, reduzirmos o dispêndio com chefia, assessoramento e cargos comissionados, mais dinheiro sai da atividade-meio e vai para a ponta”, disse Onyx.
O ministro enfatizou que o governo se esforçará para cumprir as metas. Outra meta é incluir o 13º salário como benefício no Bolsa Família, que atende a 14 milhões de famílias.
O governo pretende apresentar um projeto de lei (PL) chamado “PL Anticrime”. É um projeto para, segundo o governo, aumentar a eficácia no combate ao crime organizado, ao crime violento e à corrupção. Com o PL Anticrime, a ideia é “reduzir pontos de estrangulamento do sistema de justiça criminal”.
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Segundo Lorenzoni, as metas foram selecionadas por cada um dos ministérios. “Não são todas (as metas) nem necessariamente as mais importantes. São metas que o governo vai se empenhar para ter a condição de apresentar após 100 dias de governo. Estamos apresentando metas finalísticas escolhidas pelos ministérios, marcando o compromisso dos ministérios com essa meta”, ressaltou.
Lorenzoni disse que o governo vai se empenhar junto ao Congresso Nacional para que a independência do Banco Central seja consolidada nos primeiros cem dias do governo. O ministro disse que a definição da proposta da reforma da Previdência deve ocorrer nas próximas semanas.
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ALRJ – O ministro da Casa Civil procurou minimizar o caso envolvendo o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, ao afirmar que ele diz respeito à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Na entrevista para apresentar as metas dos primeiros 100 dias de gestão, Onyx disse que o governo Bolsonaro está concentrado em trabalhar pelo país, ressaltando que as questões envolvendo a Alerj estão em apuração e que é preciso aguardar.
Flávio Bolsonaro, que é deputado estadual e assumirá o mandato de senador em fevereiro, é investigado na esfera cível por suspeita de movimentação financeira atípica detectada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Na última terça-feira foi revelado também que Flávio empregou em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a mãe e a mulher de um ex-policial acusado de liderar uma organização criminosa com atuação de milícia.
Além disso, um ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, também é investigado por movimentações atípicas identificadas pelo Coaf. (ABr/Reuters)
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