Política

Votação do pedido de cassação de Gabriel é encerrada por falta de quórum

Vereadores têm até a próxima segunda-feira (4) para analisar o relatório
Votação do pedido de cassação de Gabriel é encerrada por falta de quórum
Crédito: Cláudio Rabelo/CMBH

Prevista para acontecer na manhã desta sexta-feira (1), a 35ª sessão extraordinária que votaria a cassação do vereador Gabriel Azevedo (sem partido) na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) não foi aberta por falta de quórum. O atual presidente da Casa conseguiu uma liminar na Justiça para impedir a convocação de seu suplente, Professor Givanildo (Patriota), para a votação. 

Conforme estabelecido pela legislação federal, na forma do Decreto-lei 201/1967, a Comissão Processante terá um prazo total de até 90 dias para concluir seus trabalhos, o que significa que os vereadores têm até a próxima segunda-feira (4) para analisar o relatório

Entenda a denúncia contra Gabriel Azevedo

A representação contra Gabriel Azevedo foi acolhida no plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte em setembro e foi protocolada na Casa pela deputada federal Nely Aquino. Segundo a denúncia, o atual presidente da CMBH teria, supostamente, incorrido em quebra de decoro parlamentar por ter cometido atos de abuso de autoridade, com antecipação pública de atribuição de culpa antes mesmo de concluídas as apurações da CPI da Lagoa da Pampulha; por ter agredido verbalmente colegas parlamentares; por ter atuado irregularmente na CPI da Lagoa da Pampulha, substituindo membros e antecipando decisões sigilosas; além de ter cometido contra o vereador Marcos Crispim atos que incluiriam fraude, estelionato e gravações ilegais.

O parecer da vereadora Professora Marli (PP) pela cassação de Gabriel Azevedo foi aprovado na última terça-feira (28/11) por duas das três integrantes da Comissão Processante instituída para apurar a denúncia. Além da relatora, a presidente da Comissão, Janaina Cardoso (União), votou pela aprovação do parecer no qual Marli conclui pela procedência da acusação ofertada através da denúncia apresentada pela deputada federal e ex-vereadora Nely Aquino.

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