Economia

Metroviários propõem escala reduzida, mas horário só atende 30%

Proposta não foi acatada pelo TRT-MG, e sindicato terá 48h para apresentar outra sugestão de funcionamento que inclua os horários de pico
Metroviários propõem escala reduzida, mas horário só atende 30%
Sindimetro-MG propôs uma escala mínima de atendimento à população das 11h às 17h | Crédito: CMBH / Divulgação

Uma audiência de conciliação entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG) e o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) foi realizada, nesta segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG).

A reunião, que previa decidir o futuro da greve, terminou sem acordo. Isso porque o Sindimetro-MG propôs uma escala mínima de atendimento à população das 11h às 17h. No entanto, a sugestão de voltar os trens aos trilhos só atende 30% da população.

O que diz a CBTU-MG?

Como alternativa para discutir um novo acordo, uma outra reunião foi marcada para as 10h desta terça-feira entre as duas entidades. Em nota, a CBTU-MG informou que o encontro terá a finalidade de “acordar uma escala mínima de funcionamento do metrô que atenda, efetivamente, a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)”.

A companhia ainda destacou que, para que haja possibilidade de um acordo de escala, deve-se incluir o funcionamento dos trens nos horários de pico, quando se concentra a maior movimentação de passageiros nas estações.

A sugestão da CBTU-MG foi exaltada pelo tribunal, que determinou que o Sindimetro manifeste no processo em um prazo máximo de 48h, ou seja, até às 15h de quarta-feira. A greve, que chegou, nesta segunda-feira, ao seu sexto dia, impacta diariamente cerca de 100 mil usuários de toda a RMBH, totalizando um prejuízo acumulado de, no mínimo, R$ 2 milhões.

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