Santa Luzia terá terminal do MOVE metropolitano construído em 2026

A cidade de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), terá um terminal de ônibus do MOVE metropolitano. O projeto receberá um investimento de R$ 24 milhões, sendo R$ 18,2 milhões provenientes do Estado que, juntamente com a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), e a Prefeitura de Santa Luzia, anunciaram a publicação do edital de licitação para a construção do Terminal Santa Luzia.

A construção do Terminal Santa Luzia, considerado uma aposta para incrementar a infraestrutura e a mobilidade urbana da RMBH, representa a retomada da entrega de novos terminais após uma década. O Terminal Justinópolis, em Ribeirão das Neves, foi o último construído, em 2016. A licitação e a execução dos serviços estarão sob responsabilidade da Prefeitura de Santa Luzia.

Integração Metropolitana

A estimativa é que o novo terminal beneficie 20 mil passageiros e tenha capacidade para atender até 1,5 mil pessoas por hora no período de pico. O equipamento será construído em uma área de 17 mil metros quadrados (m²) na avenida Raul Teixeira da Costa, com previsão de início das obras em 2026.

De acordo com o secretário da Seinfra, Pedro Bruno, o Terminal Santa Luzia deve operar como um sistema tronco-alimentador, com plataformas troncais elevadas compatíveis com o sistema MOVE, já em operação nos corredores das avenidas Cristiano Machado, Pedro I e Antônio Carlos, em Belo Horizonte.

“Essa nova configuração do sistema de transporte é essencial para a RMBH. Em experiências como nos terminais de Justinópolis e São Benedito, a troncalização já permitiu uma redução de aproximadamente 30 minutos no deslocamento. O Terminal Santa Luzia vai facilitar o acesso da população ao transporte coletivo. Isso vai otimizar o uso da frota e reduzir congestionamentos e emissões de poluentes,” afirma o secretário.

Eficiência e Sustentabilidade

A integração das linhas no novo terminal trará ganhos operacionais e ambientais significativos. Estudos da Seinfra estimam uma economia de 35% na circulação das viagens e a redução de aproximadamente 27% na frota de veículos necessária para o transporte dos usuários.

A implantação projetada inclui a redução do tempo de viagem, alívio no trânsito do Vetor Norte e a facilitação do atendimento a cidades vizinhas, como Jaboticatubas e Taquaraçu de Minas.

O projeto foca na sustentabilidade com a minimização da emissão de CO2, com uma expectativa de redução de 1,1 tonelada por km/hora de pico e 13,2 toneladas por km/dia.