Legislação

Polícia apura desvio de R$ 26 mi no BB

Polícia apura desvio de R$ 26 mi no BB
Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou ontem uma operação para prender 17 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro do Banco do Brasil no valor de pelo menos R$ 26 milhões, informou a polícia.

De acordo com a Polícia Civil do DF, a operação contra o grupo criminoso visou funcionários do Banco do Brasil e empresários vinculados a empresas de cobranças de dívidas da instituição financeira.

Também foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão na ação, que incluiu os estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. A polícia ainda apreendeu veículos de luxo e dinheiro em moeda estrangeira.

“Durante as investigações foi evidenciado que havia funcionários e ex-funcionários do banco fraudando repasses de valores a essas empresas de cobrança. Posteriormente as empresas retornavam parte das quantias aos funcionários do Banco do Brasil, como proveito do crime”, disse o delegado e coordenador da operação, Leonardo de Castro, em comunicado.

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Segundo a Polícia Civil, o Banco do Brasil prestou todo o apoio necessário às investigações. Os crimes investigados ocorreram nos anos de 2017 e 2018, acrescentou a polícia. O grupo criminoso é formado por servidores do Banco do Brasil e empresários vinculados a empresas de cobrança e recuperação de crédito.

Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações mostraram que havia funcionários e ex-funcionários do banco fraudando repasses de valores a essas empresas de cobrança. Posteriormente, as empresas passavam parte das quantias aos funcionários do Banco do Brasil.

O delegado Leonardo de Castro disse que as investigações continuam para apurar se houve desvio de dinheiro anterior ao período de 2017 e 2018. “Essas empresas trabalham com o banco desde 2006 e ainda vai ser apurado o período anterior. Já foi determinado pela Justiça o bloqueio de R$ 16 milhões nas contas dos investigados”, explicou.

Os envolvidos são investigados pelos crimes de organização criminosa, com aumento de pena em virtude da participação de funcionários públicos, além de peculato e lavagem de dinheiro. (Reuters/ABr)

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