Política

Deputado Hely Tarqüínio vai assumir vaga deixada por Macaé Evaristo na ALMG

Este será o oitavo mandato do parlamentar na ALMG
Deputado Hely Tarqüínio vai assumir vaga deixada por Macaé Evaristo na ALMG
O deputado ingressou na Casa em 1991 | Foto: Divulgação ALMG

O deputado Hely Tarqüínio (PV) foi convocado, nesta quarta-feira (11), para assumir a vaga deixada por Macaé Evaristo (PT) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A convocação para o novo mandato foi publicada no Diário do Legislativo. A data da posse ainda será marcada.

Este será o oitavo mandato do deputado de 84 anos, natural de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Tarqüínio ingressou na ALMG em 1991, e também já foi presidente da Comissão Especial do Cardiominas em 1995, da Comissão de Constituição e Justiça entre os anos de 1998 e 1999, e na CPI da Saúde entre 2000 e 2001. O deputado ainda ocupou o cargo de ouvidor da Assembleia Legislativa e segundo vice-presidente da Casa.

O período do deputado mineiro na ALMG tem como destaque a atuação voltada para a saúde, uma vez que Tarqüínio também é médico-cirurgião com passagem em diversos hospitais do Estado. Além disso, ele também chegou a ser secretário-adjunto de Estado de Saúde na primeira gestão de Aécio Neves, de 2003 a 2006.

Nas últimas eleições, o parlamentar conquistou o posto de primeiro suplente de sua coligação, com 38.960 votos. Com a saída de Macaé Evaristo, que se tornou a nova ministra de Direitos Humanos e Cidadania, o parlamentar retorna para dar início ao oitavo mandato como deputado estadual.

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Despedida de Macaé Evaristo no Plenário

A então deputada Macaé Evaristo se despediu, nessa quarta-feira (10), de seus colegas parlamentares na ALMG. Na ocasião, ela agradeceu, em Plenário, aos deputados e servidores do Legislativo pelo acolhimento e pelos ensinamentos ao longo dos 587 dias de mandato.

Despedida Macaé Evaristo
Crédito: Alexandre Netto/ALMG

Emocionada, Macaé Evaristo lembrou sua posse, em 2023, quando esteve acompanhada de sua mãe, Maria Antônia, e da Ialorixá Carmem Holanda. “Eu não estava sozinha e tinha o respaldo de 50.416 mineiros e mineiras”, afirmou.

Ela também ressalta o fato da família ter apostado nos estudos para superar o racismo. “Minha família me ensinou que não somos sozinhas para lutar e que a gente luta não pela gente, mas pelas pessoas vítimas de opressão”, destacou.

A nova ministra dos Direitos Humanos ainda fez um pedido aos parlamentares mineiros para que cuidem do Estatuto da Igualdade Racial, que está sendo elaborado na ALMG, com grande participação de Macaé Evaristo. “Somos 58% da população do Estado e apenas uma pequena parte do orçamento nos atinge”, ponderou.

(Com informações da ALMG)

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