Luísa Barreto deixa Governo de Minas para focar em corrida eleitoral pela PBH
A pré-candidata do partido Novo na corrida eleitoral pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Luísa Barreto, deixou a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG) nesta terça-feira (5). À frente da pasta desde 2021, Luísa é apoiada pelo governador Romeu Zema na disputa.
A saída do cargo no funcionalismo estadual atende às regras da desincompatibilização do período eleitoral. Isso ocorre para impedir que o servidor utilize a administração pública para se beneficiar na campanha.
Um dia antes de deixar a pasta, ainda como secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto anunciou, ao lado do governador, o envio da proposta de reajuste salarial de 4,62% aos servidores públicos do Estado.
Em nota enviada à imprensa, o Governo de Minas destacou o legado deixado pela pré-candidata no Executivo estadual, enaltecendo, por exemplo, a regularização das dívidas herdadas em gestões passadas, o plano de regularização dos salários do funcionalismo público, e as negociações sobre os acordos de Mariana e de Brumadinho.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
“A determinação e a experiência da nossa secretária foram essenciais para Minas Gerais começar a recuperar o fôlego, diante de um cenário financeiro assustador encontrado em 2019, quando assumi o governo. Por causa da atuação da Luísa, com sua competente equipe técnica, conseguimos colocar o trem nos trilhos, regularizar salários, pagar dívidas e voltar a realizar projetos para o crescimento do Estado, gerando emprego e renda para os mineiros”, disse o governador Romeu Zema.
Pasta será chefiada por outra mulher
Com a saída de Luísa, quem assume a pasta é especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Camila Neves, servidora de carreira como a ex-secretária, ambas com formação na Fundação João Pinheiro (FJP).
Com mestrado em Administração Pública pela University of London, Camila Neves ocupou cargos de liderança nas secretarias de Educação, Saúde e Segurança Pública, e também atuou na reforma administrativa do segundo mandato do governo Zema.
Ela será a terceira mulher a chefiar a Seplag-MG, sendo a primeira a professora da Fundação Dom Cabral, Renata Vilhena, que chefiou a pasta em 2006.
Ouça a rádio de Minas
