DIÁLOGOS DC | Movimento Minas 2032 promove engajamento das entidades

1 de outubro de 2019 às 0h09

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Precisamos avançar na articulação, provoca Adriana Muls - Crédito: Arquivo DC

Lançado há dois anos, o Movimento Minas 2032 – pela transformação Global (MM 2032), organizado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, tem como objetivo criar uma comunidade de desenvolvimento para a construção conjunta de reflexões e ações efetivas para promover a consolidação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, instituídos pela ONU em 2015, em Minas Gerais.

De acordo com a coordenadora do MM 2032, Adriana Muls, a grande conquista do Movimento nestes dois anos foi conseguir unir as entidades representativas do setor produtivo, academia e ONGs para construção conjunta e ações efetivas que promovam o desenvolvimento e fortalecimento de Minas Gerais, tendo como base de orientação os ODS – entendendo que eles são fundamentais para a consolidação de um novo modelo de produção e de convivência socioambiental que promoverá a longevidade das empresas com grandes oportunidades de negócio, maior justiça social e respeito as restrições naturais.

“Como desafio, o MM2032 precisa avançar na articulação com movimentos afins, conhecer mais profundamente a realidade de MG e fazer com que o Estado seja referência para o País. Para isso, há uma necessidade premente de interação com o governo do Estado e maior adesão das empresas”, explica Adriana Muls.

O Sistema Ocemg – formado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop-MG) – é um dos integrantes originais do MM 2032. Para a gerente de Capacitação do Sistema Ocemg, Andréa Sayar, o próprio cooperativismo é um sistema de rede em que as empresas se unem pelo propósito de levar desenvolvimento para as pessoas. A participação no MM 2032 é mais uma forma de se integrar a causa global da sustentabilidade.

“Olhando para o desenvolvimento das cooperativas percebemos que os resultados vão muito além do econômico. Por meio, especialmente, da intercooperação conseguimos que as cooperativas sejam um agente de desenvolvimento local, investindo em qualificação e promoção da qualidade de vida. O mesmo acontece quando nos unimos a entidades irmãs como Sebrae Minas (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Minas Gerais) e Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) e o próprio Movimento Minas 2032”, afirma Andréa Sayar.

Parceira do MM 2032 de primeira hora, a ArcelorMittal tem o trabalho colaborativo como centro da estratégia de promoção do desenvolvimento sustentável. Esta união de forças se dá desde o âmbito local, onde a empresa está fisicamente presente, ao global, por meio das redes de relacionamento estabelecidas pelo maior grupo siderúrgico mundial.

“A ArcelorMittal Brasil foi a primeira integrante do Movimento devido ao seu alinhamento com a nossa visão de negócio. Acreditamos fortemente na corresponsabilidade institucional e na união de todos os setores da sociedade para a reflexão da realidade e definição de ações conjuntas em prol da sustentabilidade local e global. Nesse contexto, a participação da ArcelorMittal no MM 2032 é absolutamente coerente com o plano de desenvolvimento sustentável da empresa no tocante ao estabelecimento de redes em prol do futuro do planeta”, afirma o gerente-geral de Responsabilidade Institucional e Comunicação da ArcelorMittal Brasil, Fernando Carvalhaes.

O grupo definiu 10 diretrizes que norteiam a contribuição do grupo ao esforço global de construção de um futuro sustentável. Elas envolvem todos os públicos de relacionamento do grupo e estabelecem redes interconectáveis que vão das comunidades locais às cadeias mundiais de fornecedores e clientes. A empresa também busca estabelecer laços com organizações multilaterais e empresariais, ONGs, universidades e governos, de modo a horizontalizar e amplificar o esforço do grupo de cumprimento de suas próprias diretrizes de sustentabilidade.

“O sucesso no alcance dos ODS depende fundamentalmente da qualidade do engajamento dos participantes e do conjunto global das ações para o atingimento das metas. Implantamos um modelo de governança que prevê que cada uma das 10 diretrizes tenha um responsável pelo acompanhamento dos desdobramentos práticos, tomadas de iniciativas e estabelecimento de redes colaborativas. Entre as diretrizes destacam-se o desenvolvimento de produtos que incentivem estilos de vida mais sustentáveis; uso eficiente dos recursos e altos índices de reciclagem; usuário confiável do ar, da terra e da água e usuário responsável de energia, ajudando a criar um futuro com baixa emissão de carbono”, pontua Carvalhaes.

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