Legislação

Fiemg classifica “taxação da blusinha” como insuficiente

Fiemg diz que apesar de primeiro passo, medida é insuficiente
Atualizado em 5 de junho de 2024 • 21:35
Fiemg classifica “taxação da blusinha” como insuficiente
Crédito: Leonardo Morais

A aprovação pelo Senado da alíquota de 20% de imposto de importação para produtos abaixo US$ 50 comprados em sites internacionais, por meio do projeto que cria o programa automotivo Mobilidade Verde e Inovação (Mover) é avaliada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) como insuficiente.

Por nota, a entidade comentou que a medida marca um primeiro passo para combater um equívoco do governo que tem custado R$ 100 bilhões ao ano aos cofres públicos e prejudicado a indústria nacional. Mas ressalta que ainda não é suficiente.

Segundo o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, as empresas brasileiras deixaram de faturar R$ 99 bilhões em 2022 devido à importação dos produtos de pequeno valor com isenção de tributos, o equivalente a R$ 270 milhões por dia. Entre 2021 e 2022 houve um aumento de 132% na importação desses produtos.

A medida segue agora para sansão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Congresso acaba de tomar uma decisão importante para garantir a competitividade dos produtos brasileiros em relação aos importados. A Fiemg espera que o presidente Lula cumpra o acordo e sancione o projeto de lei o mais rápido possível”, disse.

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