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Economia

Cenibra vai investir R$ 300 milhões em modernização de planta em MG

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  • Por Mara Bianchetti
  • Em 26 de abril de 2022 às 00:30
Segundo empresa, a nova planta no Vale do Aço será constituída de quatro prensas desaguadoras e um reator de oxigênio | Crédito: Divulgação/Cenibra

A Celulose Nipo-Brasileira S.A (Cenibra) segue com seu robusto programa de investimento na modernização da unidade industrial de Belo Oriente, no Vale do Aço. Após adequações e melhorias nos processos produtivos, incluindo novo picador de madeira, sistema de secagem de lodo biológico e planta de branqueamento, agora o plano prevê uma nova planta de lavagem de polpa marrom. 

Sob investimentos da ordem de R$ 300 milhões, as obras da nova etapa terão início no próximo mês. Já a operação está prevista para setembro de 2023, durante a parada geral da planta. 

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As informações são do diretor industrial e técnico da Cenibra, Júlio César Ribeiro. Segundo ele, o processo, que teve início entre 2017 e 2018, ainda deverá perdurar por, pelo menos, mais cinco anos até o término das adequações na unidade fabril. 

“A primeira linha de produção da Cenibra foi implantada em 1977 e a segunda em 1995. Ainda hoje temos algumas áreas originais em operação, e as mesmas carecem de modernização por estarem próximas do fim da vida útil. Apesar do excelente resultado operacional que ainda conferem, já não são competitivas sob o ponto de vista tecnológico”, explicou.

Ribeiro ponderou que o processo de modernização é mais complexo que a construção de uma nova fábrica de celulose, pois precisa ser feito com o mínimo de interferência nas operações em curso. Assim, todas as adequações feitas a partir do plano ocorrem em paralelo às linhas originais.

“Tivemos a modernização do pátio de madeira, com aumento da capacidade e maior estabilidade, conferindo uma linha mais competitiva e mais eficiente que as anteriores. Também substituímos a linha de branqueamento por um sistema mais moderno que trouxe redução de consumo de água, de produtos químicos e de energia. Além disso, conseguimos encurtar o processo com as tecnologias dos novos equipamentos. Agora, estamos realizando a modernização do processo de lavagem de polpa marrom”, detalhou.

Lavagem de polpa marrom

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Esta é a etapa em que ocorre a “limpeza da celulose” por meio da separação das fibras do licor preto. Segundo o informativo da empresa, a nova planta de lavagem de polpa marrom será constituída de quatro prensas desaguadoras e um reator de oxigênio com capacidade já adequada ao projeto de aumento de produção da fábrica, em mais cem mil toneladas por ano, que irá ocorrer no futuro.

O executivo ressalta que todos os investimentos e esforços na modernização fabril visam reduzir impactos ambientais, custos operacionais e, claro, aumentar a competitividade da empresa no mercado de celulose. Para isso, outras áreas ainda precisarão ser contempladas. “Estamos terminando  estudos para adequar o que gera maior retorno e se apresenta como prioridade não apenas por critérios econômicos, mas também por tempo de operação. É um processo contínuo e ainda demandará tempo até a conclusão”, disse.

Até lá, a empresa também trabalha na identificação de gargalos para não apenas saná-los, mas também para gerar excesso de capacidade e, no futuro, aumentar a capacidade de produção. Atualmente, a capacidade da Cenibra é de 1,2 milhão de toneladas ao ano e a empresa já opera com 100% da capacidade há algum tempo, segundo o diretor.

Preços e mercado

A demanda internacional por celulose está bastante aquecida e o Brasil é hoje um dos maiores players desse mercado, sendo o segundo maior produtor mundial e o primeiro em termos de exportações. “Nossas fábricas são modernas e competitivas. Temos um fator de diferenciação em relação a outros países no quesito custo. E o consumo pelo insumo é crescente mundo afora, especialmente na Ásia e, claro, na China. Há dois anos, 90% do aumento do consumo de celulose no mundo era puxado pelo gigante asiático. E essa é uma tendência que se mantém”, avaliou Ribeiro.

Assim, a produção da Cenibra hoje é sumariamente destinada ao mercado internacional. Do total, entre 95% e 98% vão para o exterior, dos quais 40% para Europa, 40% para Ásia, 15% para América do Norte e 5% para o mercado spot e outros países. “O mercado interno é bem pequeno, até pelas características. Os grandes produtores de papel do Brasil também produzem a celulose em fábricas integras”, justificou.

Sobre o mercado, o diretor avalia que os custos estão elevados para o setor produtivo em geral. A situação de fertilizantes é algo que preocupa tanto em relação aos preços quanto à disponibilidade de químicos utilizados no processo industrial. Já sobre o câmbio, Ribeiro diz que se por um lado a valorização ajuda nas vendas, por outro, prejudica no preço dos insumos.

“Mas diria que estamos num momento equilibrado. O ano passado foi bom e esse não não está tão positivo. Os preços estão um pouco abaixo, mas seguimos operando no limite da capacidade e nosso desafio é manter o volume de celulose”, concluiu.

  • Tags: Economia
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