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Economia

Confiança dos pequenos negócios recua em janeiro

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googlenews
  • Por Daniela Maciel
  • Em 5 de fevereiro de 2021 às 00:25
Nem o anúncio em janeiro do início da campanha de vacinação contra a Covid-19 foi suficiente para melhorar o ânimo do setor | Crédito: Divulgação

A pesquisa “Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon)”, realizada mensalmente pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Minas Gerais (Sebrae Minas) para identificar o nível de confiança dos microempreendedores individuais (MEIs) e dos proprietários de micro e pequenas empresas (MPEs), mostra um quadro ainda de bastante apreensão.

Os resultados de janeiro apontaram que o índice ficou em 105, o que revela um baixo nível de confiança, com tendência à estabilidade. De dezembro de 2020 a janeiro de 2021, houve queda do Iscon em cinco pontos, caindo de 110 para 105. O Iscon é formado considerando a percepção dos entrevistados sobre a situação recente (últimos três meses) e a situação esperada (próximos três meses). Influenciam em seu resultado, principalmente, a opinião dos empreendedores sobre a situação esperada.

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De acordo com o gerente da unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, Felipe Brandão, o resultado não é uma surpresa diante da gravidade da crise econômica atravessada pelo País em virtude da pandemia. E nem o anúncio do começo da tão esperada vacinação, que aconteceu no dia 17, em São Paulo, e no dia seguinte em outros estados, inclusive Minas Gerais, foi capaz de animar os empreendedores.

“O índice de confiança reflete muito o que o empresário está sentindo. E, muitas vezes, esses sentimentos se confundem. A desilusão, principalmente nas pequenas empresas com foco no comércio e serviço, já desde a frustração com as vendas de fim de ano. Desde a Black Friday (em novembro), quando a realidade não confirmou as expectativas. Esse cenário ficou ainda mais endurecido nas cidades que estão com restrições mais severas devido a segunda onda de contágio da Covid-19. O empresário brasileiro sempre tem um nível de confiança no futuro maior do que no presente. Ele sempre espera que as coisas vão melhorar. Mas, nessa conjuntura da pandemia, ele tem uma expectativa diferente. Sabe que o consumo só vai voltar quando as pessoas voltarem a circular. A vacinação está enfrentando muitas dificuldades. Essa lentidão da retomada no primeiro trimestre complica a situação de quem pegou crédito para continuar operando e não sentiu que a crise está chegando ao fim”, explica Brandão.

Componentes – A pesquisa revelou, ainda, que o Índice de Situação Recente (ISR) está em 73, indicando que as condições para os negócios têm piorado nos últimos três meses para os empreendedores. Já o Índice de Situação Esperada (ISE) está em 121, indicando que as expectativas são de melhoria para os próximos três meses.

“O ambiente dessas empresas é muito sensível. Pela quantidade de micro e pequenas empresas, uma acaba substituindo as outras e os números não mostram o drama vivido por elas. Essa crise escancarou as dificuldades ocultas, como a fragilidade da nossa infraestrutura e a dificuldade de acesso ao crédito, por exemplo. É um setor muito heterogêneo”, pontua.

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Acompanhar a evolução da confiança dos pequenos negócios é importante para entender os próximos acontecimentos, tendo por base, por exemplo, o quanto eles estão dispostos a investir em equipamentos e inovação. Para que a confiança cresça, apontando um futuro promissor, é preciso diminuir a insegurança econômica e também política. Fatores, esses, bastante combalidos nos últimos meses.

“O empreendedor, independentemente do porte ou setor, se move olhando a expectativa futura. A estrutura política gera impactos, quanto mais desarmonia entre os governantes – em nível horizontal ou vertical – mais o futuro fica nublado. Isso impacta o nível de confiança e indica menos investimentos e encarecimento das estruturas. Isso cria um ciclo perverso que dificulta a retomada da economia do País”, resume o gerente da unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas.

MPEs se destacam na geração de vagas no Estado

A Micro e Pequena Empresa (MPE) mineira reafirma sua importância na economia. Os pequenos negócios continuam sendo os empreendimentos que mais geram empregos no Estado. Segundo levantamento do Sebrae Minas feito com dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), mesmo em um cenário de pandemia, em 2020, as MPEs de Minas Gerais registraram um saldo de quase 36 mil postos de trabalho, resultado superior se comparado aos das grandes e médias empresas, que terminaram o ano no negativo. Porém, mesmo com um bom desempenho, os pequenos negócios fecharam 2020 com o pior saldo de empregos desde 2017.

De acordo com o estudo do Sebrae Minas, no ano passado, as MPEs mineiras abriram mais de 942 mil postos de trabalho e encerraram  aproximadamente  906 mil vagas, gerando o saldo de 35.882 empregos. No mesmo período, as grandes e médias empresas do Estado demitiram mais que contrataram, foram 628 mil contratações e 631 mil desligamentos, resultando no saldo de -3 mil empregos.

“Os números mostram a importância dos pequenos negócios na geração de empregos em Minas Gerais. Mesmo sendo muito impactadas pela crise, essas empresas tiveram que se reinventar, a maioria atuando no mercado on-line, para conseguir faturar, dando sobrevida aos seus negócios”, explica o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.

Em 2020, as MPEs mineiras foram responsáveis por 12% do saldo de empregos gerado no Brasil, colocando Minas Gerais na segunda posição entre os estados com os melhores desempenhos, atrás apenas das MPEs do Paraná, que tiveram o saldo de 38 mil empregos no período.

Porém, mesmo diante do bom resultado, o desempenho das MPEs mineiras foi o pior desde 2017, quando chegou ao saldo de 36.055 vagas. Ao longo de uma década, apenas em 2015 e 2016 foram registrados saldos negativos de empregos gerados pelas MPEs mineiras.

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  • Tags: Economia
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