Consumo aparente recua 0,2% em abril

14 de junho de 2019 às 0h03

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O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, que é definido pela produção industrial interna descontadas as exportações e acrescidas as importações, registrou queda de 0,2% em abril, em relação ao mês de março, na comparação com ajuste sazonal. Na avaliação trimestral, de fevereiro a abril, o recuo foi de 1,4%. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A análise aponta que a produção interna líquida (descontadas as exportações) caiu 0,3% em abril, em relação ao mês anterior, enquanto as importações de bens industriais recuaram 0,9% no período.

O resultado foi heterogêneo na análise das grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens de capital e de bens de consumo mostraram crescimento de 0,3% e de 2,6%, respectivamente, frente a março. Já a demanda interna por bens intermediários caiu pelo terceiro mês consecutivo, com retração de 1,3%.

Com relação às classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação teve alta de 1,6% em abril em relação ao mês de março. Na classificação setorial, de um total de 22 segmentos, dezoito mostraram crescimento, com destaque para o consumo aparente de produtos farmoquímicos, que cresceu 10,2%, e para a demanda por alimentos, que teve aumento de 8,6%. Já a demanda nas indústrias extrativas seguiu com alta volatilidade, ainda por conta dos efeitos associados ao acidente na barragem de Brumadinho. Após o avanço de 13,8% em março, o setor voltou a ter forte recuo em abril, com queda de 25,3% frente a março.

Na comparação interanual, com abril de 2018, o Indicador Ipea de Consumo Aparente mostra recuo de 7,6% na demanda interna por bens industriais. Esse desempenho voltou a ser pior que o da produção industrial, que encolheu 3,9% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado negativo foi observado em todas as categorias na comparação com abril do ano passado, com destaque para o segmento de bens intermediários, que caiu 6,9%. (Com informações do Ipea).

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