Emplacamentos de veículos no Brasil têm queda de 75% em maio, aponta a Fenabrave

3 de junho de 2020 às 0h13

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São Paulo – Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil totalizaram 62,197 mil unidades em maio, queda de cerca de 75% em relação ao mesmo mês de 2019, mas alta de 11,6% na comparação com abril, informou ontem a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

De acordo com o presidente da entidade, Alarico Assumpção Júnior, em maio a abertura de algumas concessionárias em determinados estados e o retorno de funcionamento de parte dos Detrans (incluindo São Paulo) já resultaram em pequena melhora para o setor da distribuição.

“Se o estado e a capital paulista estivessem operando normalmente, os resultados seriam ainda mais expressivos, já que São Paulo representava, antes da crise, mais de 26% das vendas de veículos e passou a representar apenas 0,9%, em abril, e 1,6%, em maio”, explicou em nota.

Segundo a entidade, as vendas de carros e comerciais leves despencaram quase 78% em maio na comparação anual, enquanto as vendas de caminhões tombaram 48,5%. Os emplacamentos de ônibus tiveram baixa de 60,78%. Na comparação com abril, houve aumento em todas as categorias.

No acumulado de 2020, as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil já mostra baixa de cerca de 38%, a 675,971 mil unidades.

A Fenabrave também afirmou que não revisará as projeções para 2020 até o fechamento do primeiro semestre em razão das incertezas que cercam a economia e o desempenho do setor da distribuição de veículos, que ainda sofre os efeitos do isolamento social e lockdown em algumas regiões.

“Ainda é prematuro, pois não sabemos quando as atividades retornarão em todos os estados e municípios, tampouco, como reagirá a economia e a oferta de crédito para consumo….Assim como o PIB, devemos ter um resultado inferior ao de 2019, mas só teremos como projetar isso após a retomada plena de todas as concessionárias”, disse o presidente da entidade. (Reuters)

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