Fabricantes devem iniciar importação de aço

27 de maio de 2021 às 0h15

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Crédito: Alisson J. Silva/Arquivo DC

São Paulo – O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, afirmou ontem que a entidade vai iniciar nos próximos dias uma campanha para incentivar importações de aço no Brasil como forma de contrapor seguidos reajustes de preços na liga produzida no País.

“O preço (do aço) está em total descontrole e continua subindo”, disse Velloso em conferência on-line com jornalistas sobre o desempenho do setor em abril. “A Abimaq começou um trabalho para promover a importação de aço…Não é um pool de empresas, cada uma vai comprar o seu aço, mas vamos incentivar e mostrar o caminho para a importação e ver se conseguimos derrubar o preço”, afirmou o executivo.

Segundo ele, a Abimaq teve uma reunião ontem “com vários associados” para buscar alternativas de importação, “prioritariamente da China”. Ele não deu detalhes sobre volumes ou agentes que estão sendo contatados para as compras de material no exterior.

Velloso citou que Usiminas e CSN anunciaram aumentos de preço no aço “até junho”, embora tenha mencionado que os preços da liga produzida pela China tenham dado sinais mais recentes de queda.

Representantes do Aço Brasil, que reúne siderúrgicas do País, e de Usiminas e CSN não comentaram o assunto de imediato.

Na semana passada, o presidente da associação que representa distribuidores de aços planos, Inda, Carlos Loureiro, afirmou que  usinas  avaliavam um possível anúncio de novo reajuste de preços do material entre junho e julho.

Segundo Loureiro, em maio, os preços de aços planos vendidos aos distribuidores subiram entre 10% e 18%, acumulando desde o início do ano aumentos de 50% a 52%.

Questionado sobre o nível de abastecimento das usinas para o mercado interno consumidor, o presidente da Abimaq afirmou que “melhorou, mas não está perfeito”.

 O setor teve queda de 3,8% na receita líquida em abril ante março, mas um salto de 72,2% ante abril do ano passado. (Reuters)

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