Localiza se prepara para diferentes cenários ligados ao coronavírus

12 de março de 2020 às 0h14

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Crédito: Divulgação

São Paulo – A Localiza afirmou nessa quarta-feira (11) que está pronta para enfrentar diferentes cenários ligados à disseminação do coronavírus.

Em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre, executivos da empresa disseram que o desempenho em 2020 pode até se beneficiar em alguns cenários, mas que tem flexibilidade para reagir em cenários mais adversos.

A queda em curso das viagens internacionais devido ao rápido alastramento da doença pode ter como consequência a migração do fluxo de turistas para o mercado doméstico, o que pode até ser positivo para o movimento de aluguel de carros em aeroportos.

Além disso, uma eventual diminuição do uso de transporte público, motivada por maior receio das pessoas de estar em lugares com maior aglomeração de pessoas como meio de prevenção pode inclusive elevar a procura por aluguel de carros.

“Por enquanto não percebemos nenhum impacto no dia a dia das nossas operações, mas consideramos diversos cenários e temos bastante flexibilidade para reagir a eles”, disse o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Localiza, Maurício Teixeira.

Em nota, a empresa afirmou que esperar que os cenários de piora da economia não se concretizem e que a resposta a um questionamento sobre o assunto não deve ser entendida como sinal de cinismo ou indiferença à realidade.

Segundo Teixeira, o movimento de locação de vendas de veículos pela companhia no começo de 2020 segue forte e a expectativa para o desempenho do ano ainda é positivo, mas num cenário de forte queda da demanda a empresa poderia acelerar a venda de seminovos para elevar o nível de utilização da frota.

A companhia anunciou na terça-feira (10) que teve lucro líquido consolidado de R$ 228,4 milhões de outubro a dezembro, alta de 25,9% ante mesma etapa de 2018.
O resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 629,6 milhões, aumento de 40,2% ano a ano. A margem Ebitda subiu 2,7 pontos percentuais, para 23,4%. (Reuters)

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