PBH vai recorrer de decisão que reabre o comércio

19 de janeiro de 2021 às 18h54

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Comércio de BH | Crédito: Divino Advincula/PBH

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai recorrer de mais uma decisão em primeira instância do juiz Wauner Batista, acerca da flexibilização do funcionamento das atividades de comércio e serviços na cidade. O documento publicado na segunda-feira (18), após uma ação popular do deputado estadual Bruno Engler (PRTB), ex-candidato a prefeito da capital, suspende os efeitos do decreto municipal que restringe o funcionamento apenas de serviços essenciais na capital mineira. 

A medida começa a valer a partir do dia 29 de janeiro, com multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

Por meio de nota, a PBH informou que desde o início do mês de novembro, as taxas de incidência acumuladas em Belo Horizonte vêm crescendo de forma sistemática, apresentando maior aceleração no começo de janeiro em razão das festas de fim de ano. Conforme o Executivo Municipal, no início de 2021 a cidade passou para o patamar de risco muito elevado de contágio, segundo a classificação do Centro de Controle de Doenças americano (CDC).

Ainda segundo a Prefeitura, no domingo (17), a taxa de incidência da doença chegou a 398,1 novos casos por 100 mil habitantes na cidade, no acumulado dos últimos 14 dias. O dado é 42,1% mais alto que o pico ocorrido em julho, quando atingimos 280 novos casos a cada 100 mil habitantes. Em relação aos últimos 30 dias, a incidência na cidade cresceu 202,2% e, nos últimos 60 dias, 296,0%. “Em nenhum momento da pandemia tivemos tantas pessoas contaminadas na cidade”, disse em nota.

A PBH finalizou que diante da situação crítica e para evitar o colapso no sistema de saúde de Belo Horizonte, continuará monitorando os números para novas movimentações no processo de reabertura. “Tão logo os indicadores permitam, retomaremos a flexibilização. A prioridade do Município continua sendo a vida”, concluiu.

Sobre a medida, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, enfatizou que o que a entidade e outras 23 representações de diferentes setores econômicos da cidade buscam é a retomada imediata das atividades.

“A Prefeitura precisa disponibilizar mais leitos para que os índices de ocupação não fiquem em patamares tão elevados. Além disso, acreditamos que com ações em conjunto com as entidades comerciais, de esclarecimento e conscientização da população seja possível retomar as atividades imediatamente e não esperar o dia 29 de janeiro”, disse, em vídeo compartilhado pela CDL-BH.

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