Setor deve fechar 2020 com alta de 10% em MG

18 de dezembro de 2020 às 0h15

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O presidente do Sindisfac-MG, Roberto Ribeiro, destaca que o setor atende a mais de 50 mil micro e pequenas empresas | Crédito: Léo Guedes

Apesar dos muitos desafios vividos pelo setor de factoring com a pandemia da Covid-19, o segmento deve finalizar o ano de 2020 registrando crescimento no Estado. Isso é o que aponta o presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG) e sócio-diretor da Simples Factoring, Roberto Ribeiro.

Se nos anos anteriores à crise sanitária, o mercado apresentava incremento de 10% a 15%, isso deverá se repetir também agora, diz ele, com um avanço de cerca de 10%.

Só em Minas Gerais, o setor movimenta aproximadamente R$ 30 bilhões por ano. São mais de 50 mil micro e pequenas empresas atendidas pelo segmento.

No entanto, a caminhada até esses resultados não foi fácil em se tratando de 2020. De acordo com Ribeiro, as empresas do setor sofreram principalmente com a inadimplência, que chegou a aumentar 80% durante o pico da pandemia.

Nesse cenário, conta ele, uma série de ações foram tomadas para auxiliar os negócios a passarem por um momento tão desafiador. Para começar, foi montado um comitê de gestão de crise.

Uma das atitudes incentivadas pelo sindicato, relata Ribeiro, foi a flexibilização da cobrança dos inadimplentes que apresentavam um bom histórico de pagamento antes da pandemia. “Bons clientes vão continuar sendo bons clientes depois que a pandemia passar”, ressalta o presidente do Sindisfac-MG.

Também foram pensadas ações que envolvessem a gestão de custos para tentar evitar corte de pessoal, além da implementação de soluções tecnológicas, como inteligência artificial, para auxiliar no momento da crise. “A maioria dos problemas causados pela pandemia já foi ou está sendo solucionada”, avalia Ribeiro.

Além disso, afirma ele, todos os aprendizados adquiridos durante o período da pandemia ficarão como um legado depois que tudo passar.

Retomada – Os dados do sindicato mostram o quanto as empresas conseguiram se recuperar dos reflexos negativos. O presidente do Sindisfac-MG relata que a entidade tem um índice de retomada que calcula o volume de operações feitas pelas empresas.

Os dados mostram, diz ele, que, nos meses de agosto e setembro, a maior parte das empresas já havia praticamente voltado aos níveis pré-pandemia. Em novembro e dezembro, já há casos daquelas que estão com índices mais elevados do que os registrados no período anterior à crise.

Diante de todo esse cenário, o ano de 2021 deverá ser ainda melhor para o setor, de acordo com Ribeiro. Entre os motivos que devem colaborar para isso está a demanda reprimida. “Em 2021, esperamos um crescimento ainda maior do que neste ano. A retomada deverá vir com muita força. Há toda uma demanda reprimida”, destaca o presidente do Sindisfac-MG.

Dessa forma, as perspectivas são de um crescimento do setor em Minas Gerais em torno de 15% a 20% no ano que vem.

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