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Finanças

BC revisa dados e projeta contração do PIB em 6,4%

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 26 de junho de 2020 às 00:12
Crédito: Adriano Machado/Reuters

Brasília – O Banco Central (BC) piorou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 a uma retração de 6,4%, ante crescimento zero calculado em março, refletindo o impacto profundo da crise com o coronavírus na atividade, conforme Relatório Trimestral de Inflação publicado nessa quinta-feira (25).

A expectativa de queda ficou maior que a da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, que ainda prevê um recuo de 4,7% para a atividade neste ano.
Já economistas ouvidos pelo BC na mais recente pesquisa Focus estimaram um tombo de 6,50% para o PIB, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) passou a ver uma retração de 9,1% para a economia brasileira.

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“Achamos a projeção do FMI bastante pessimista, comparamos a projeção e aparentemente a projeção do FMI tem um elemento inercial muito maior”, disse o presidente do BC, Roberto Campos Neto, em entrevista virtual.

“Nosso viés em cima do número de -6,4% é viés de melhora”, acrescentou ele.
Também presente na coletiva, o diretor de Política Econômica do BC, Fabio Kanczuk, afirmou que a nova estimativa reflete o quadro básico da autarquia, mas que há assimetria na distribuição dos cenários para números melhores.

Kanczuk frisou que, na atual crise, itens de consumo e de serviços têm sofrido de maneira excepcional. Em serviços, ele exemplificou que hotéis e restaurantes têm sido frontalmente impactados. Em consumo, o diretor citou bens duráveis sendo afetados de forma “brutal”.

Para seu viés positivo para o PIB, o BC considera que esses itens poderiam ter números menos negativos.

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O BC estimou que haverá “recuperação gradual nos dois últimos trimestres do ano”, mas alertou que o nível de incerteza sobre o ritmo desse processo permanece acima do usual.

Do lado da oferta, a revisão mais acentuada foi feita pelo BC na expectativa para a indústria, que passou a -8,5% em 2020, contra -0,5% antes, com piora em todas as atividades do setor.

Para o setor de serviços, o BC agora vê recuo de 5,3% no ano, contra estabilidade projetada anteriormente. Já para a agropecuária, o crescimento esperado neste ano foi cortado a 1,2%, sobre 2,9% antes.

Espaço para política – Campos Neto reforçou que ainda há espaço para atuação via política monetária, ao mesmo tempo em que pontuou que o quadro fiscal do País “é muito relevante” dentre os vários fatores que preocupam a autarquia em meio à incerteza gerada pela crise.

No relatório, o BC projetou uma inflação abaixo do centro da meta para este ano e 2021, ao mesmo tempo em que reiterou ver espaço para uma redução apenas residual dos juros.

Ainda assim, Campos Neto destacou que a mensagem da autoridade monetária não é de “forma alguma” que a meta de inflação esteja sendo abandonada ou sendo olhada de uma forma diferente.

“Temos mencionado um movimento em duas direções. De um lado, a parte do distanciamento gerando poupança precaucionária e, de outro lado, o estímulo dos programas e de tudo que tem sido feito. Nós mencionamos também que isso gera uma pequena assimetria”, afirmou Campos Neto.

Ao cortar a Selic em 0,75 ponto na semana passada, a nova mínima histórica de 2,25% ao ano, o BC deixou a porta aberta para nova redução “residual” à frente, condicionada à avaliação do cenário.

Ontem, Campos Neto destacou que o auxílio emergencial pago pelo governo em meio à crise do coronavírus fez com que a massa de renda subisse bem acima do padrão. A concentração de renda disponível nesse tempo pode ser elemento incentivador de consumo, completou.

Ele disse que o mercado não está reagindo como se o Brasil estivesse em dominância fiscal, mas destacou ser muito importante que o País retome a agenda de reformas e consolidação fiscal.

“Se convergência fiscal ficar desestabilizada temos juros estrutural diferente do que é projetado hoje”, disse.

Campos Neto afirmou ainda que, a partir do ponto em que houver o entendimento de que não há mais espaço para política monetária, o BC irá olhar todos os instrumentos que tem à mão para atingir seu objetivo. (Reuters)

Neto nega piora consistente em câmbio

Brasília – Sobre o câmbio, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reconheceu que a volatilidade no Brasil está um pouco maior, mas afirmou que isso não significa que está piorando consistentemente.

“Nos dias de melhora, tem melhora maior e, nos dias de piora, também tem uma piora maior”, afirmou ele.

O presidente do BC atribuiu parte dessa volatilidade ao fato de o real ser uma moeda de mercado emergente que tem muita liquidez. Por conta disso, os investidores procuram hedge quando têm algum tipo de problema.

“Tem tido entrada e saída grande nesse sentido. A gente vê, por exemplo, que parte da volatilidade que vimos recentemente é gerada por notícias externas”, pontuou ele.
Campos Neto afirmou que o BC está de olho nesse movimento, reconhecendo que ele acaba tendo consequências no operacional para o setor real.

A despeito disso, Campos Neto avaliou que a atuação da autoridade monetária tem sido bem sucedida no mercado cambial, sublinhando que a forma de intervir do BC não é para estabelecer nenhuma banda ou limite para o câmbio.

“É mais para suprir gaps de liquidez e, às vezes, nós entendemos que existe uma precificação relativa que está disfuncional e acaba contaminando outros mercados”, afirmou. (Reuters)

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