Alemanha quer adotar mais restrições para combater Covid

24 de novembro de 2021 às 0h20

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Crédito: REUTERS/Fabian Bimmer

Berlim – O ministro da Saúde da Alemanha pediu ontem mais restrições para conter uma disparada que ele considerou “dramática” de casos de coronavírus, agora que o índice de infecções atinge uma alta recorde, e os Estados Unidos desaconselharam viagens ao país europeu.

A taxa de incidência de sete dias, número de pessoas por 100 mil habitantes infectadas na semana anterior, foi de 386,5 anteontem para 399,8 ontem, mostraram dados do Instituto Robert Koch de Doenças Infecciosas (RKI).

Jens Spahn, o ministro da Saúde, pediu que mais espaços públicos sejam limitados àqueles que estão vacinados ou se recuperaram recentemente da Covid-19 e também tiveram um exame negativo na tentativa de conter a quarta onda alemã.

Spahn não descartou lockdowns, mas disse que isso seria decidido região por região. Algumas delas, como a Saxônia fortemente atingida e a Baviera, já estão adotando medidas, como cancelar mercados natalinos.

“A situação não é somente séria, em algumas regiões da Alemanha ela agora é dramática”, disse Spahn à German Radio. “Estamos tendo que transferir pacientes, já que as unidades de tratamento intensivo estão cheias e isto não afeta só pacientes de Covid-19”.

Como a Alemanha tem preocupações a respeito do suprimento da vacina contra Covid-19 Pfizer/BioNTech, as empresas adiantaram a entrega de um milhão de doses planejadas originalmente para dezembro, disse Spahn a autoridades do Ministério da Saúde ontem, de acordo com duas fontes do governo.

Isto permitiria distribuir 3 milhões de vacinas, ao invés de 2 milhões, na semana que vem no momento em que as pessoas correm para receber doses de reforço e os centros de vacinação estão com todos os horários de agendamento ocupados.

Ainda não se decidiu se a ação afetaria o número total de vacinas atribuídas à Alemanha para o resto do ano, disseram as fontes.

A disparada de casos na Alemanha e na vizinha Dinamarca levou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) a desaconselhar viagens aos dois países  anteontem, elevando sua recomendação de viagem para “nível quatro: muito alto”.

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