Greve geral na Colômbia marca desaprovação ao governo de Duque
21 de novembro de 2019 às 16h47
A Colômbia está em estado de greve geral convocada por sindicalistas, estudantes, professores e indígenas. Parte da população de algumas cidades do país está organizando marchas contra as políticas econômicas e sociais de Iván Duque, presidente do país há apenas quinze meses e com 69% de desaprovação.
Na capital, Bogotá, há pelo menos doze marchas planejadas para esta quinta-feira (21) saindo de diversos locais e que têm como ponto final a Praça de Bolívar, a principal da cidade.
Na noite dessa quarta-feira (20) o presidente fez pronunciamento em que afirmou que o direito de manifestação será garantido, mas que o governo está pronto para manter a ordem pública. Ele reconheceu que há problemas e reivindicações válidas e que está disposto a encontrar saídas e superar obstáculos.
“Contamos com a nossa força pública, sempre esteve pronta para proteger a vida, os bens e a honra de todos os colombianos, sem exceção”, afirmou o mandatário.
Duque afirmou que, no entanto, há pessoas que se aproveitam desses momentos de manifestações para causar tumultos e destruição.
“Nosso país não quer voltar ao passado e este governo não vai permitir que alguns nos levem a velhas confrontações que já não têm sentido. Hoje, como sempre, todas as instituições do Estado estarão ao serviço dos cidadãos”, disse.
Na página do Twitter da Central Única dos Trabalhadores (CUT) da Colômbia, as principais reivindicações são o descontentamento com as privatizações e com as reformas da previdência e trabalhista.
(Agência Brasil)