Anbiotec apresenta demandas ao governo
4 de setembro de 2021

A Associação Nacional das Empresas de Biotecnologia (Anbiotec) realizou audiência junto ao governo de Minas Gerais para deliberar ações em prol ao desenvolvimento do setor da Biotecnologia e Saúde no Estado. A associação representa empresas de: tecnologias aplicadas para saúde humana e animal; diagnóstico molecular, genética in vitro (IVD); controle laboratorial; clonagem vegetal; biomateriais; medicina regenerativa; e equipamentos médico-hospitalares.
De acordo com a presidente da Anbiotec, Vanessa Silva, algumas demandas levadas ao encontro são comuns ao setor produtivo nacional como um todo, como as dificuldades logísticas e a desburocratização para a importação de insumos, por exemplo. Outras, porém, têm um caráter mais específico e podem ser divididas em quatro grandes grupos: tributária, logística, financiamento e atração de investimentos.
“A Anbiotec é uma associação nacional com berço em Minas Gerais, nascida há dez anos. Nosso Estado concentra boa parte do mercado de biotecnologia brasileiro, sendo o principal hub, com empresas espalhadas por todas as regiões. Retomamos essa conversa com o governo para trazer os nossos números e mostrar as necessidades que temos. Com a pandemia houve uma mudança grande na direção dos investimentos. A sociedade está mais atenta, existe uma mudança de padrão de hábitos, com uma busca por cuidados prévios muito grande. As indústrias precisam responder aos consumidores”, explica Vanessa Silva.
A entidade representa mais de 100 empresas e entidades ligadas ao setor. Estiveram presentes no encontro, por meio eletrônico, 20 empresas mineiras. Juntas elas somam cerca de 1.300 funcionários e têm faturamento estimado em R$ 1 bilhão ao ano.
A principal demanda é por políticas de atração e retenção de investimentos para competir com outros estados.
“Hoje temos empresas concorrendo com as grandes indústrias internacionais. Existe uma disputa por esses investimentos e cérebros. Não podemos exportar conhecimento e desenvolvimento. Precisamos rever a questão tributária em Minas, oferecendo um diferencial para atrair empresas. A substituição tributária é uma dor muito forte para o setor. Também pedimos que o Estado tenha uma ação de articulador e facilitador no diálogo com os municípios mineiros e o governo federal. A questão do desembaraço dos insumos importados no aeroporto internacional, é um bom exemplo. O empresário precisa de celeridade para atender a população que busca por saúde e melhores condições de vida e o estado pode nos ajudar”, completa a presidente da Anbiotec.

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