AngloGold adaptou processos na pandemia

18 de novembro de 2021 às 0h29

img
Amorim: batemos recorde de investimentos em ações sociais | Crédito: Divulgação

Já se tornou lugar comum dizer que o período da pandemia foi desafiador e transformador para pessoas, empresas e países. Mas a verdade é que nem todos reagiram da mesma forma e tiveram condições de sair da maior crise sanitária da era contemporânea fortalecidos.

Setores inteiros foram praticamente à lona enquanto outros, pela própria natureza da sua atividade, estiveram na ponta de lança da economia e da transformação digital. Mas para além da atividade em si, os resultados alcançados, depois de praticamente dois anos, estão muito ligados ao tempo de reação e à resiliência de líderes e equipes.

Com 187 anos de atividade e presença global, a AngloGold Ashanti já passou por todo tipo de crise local e global e encontrou nesse histórico e na agilidade as respostas para atravessar o período e aprender lições que já modificaram o dia a dia da companhia para sempre.

De acordo com o diretor de Sustentabilidade da AngloGold Ashanti, Lauro Amorim, as questões são analisadas sob a ótica global e local. Assim as necessidades e soluções encontradas são compartilhadas e aplicadas de acordo com o contexto das comunidades onde as unidades da empresa atuam. Ao fim, todos aprendem e diminuem o tempo de resposta aos problemas.

“Aprendemos muito nesse período. Com 187 anos, a gente tem que se adaptar. Estou falando de adaptar todos os processos. Estou nas dependências da empresa e estou usando a máscara dentro da sala sozinho, por exemplo. Fomos pioneiros em criar um comitê de crise para entender quais ações deveríamos adotar. Criamos canais de saúde integral para tirar as dúvidas das pessoas. Antecipamos o home office, afastamos as grávidas e pessoas de risco imediatamente. Reduzimos o contingente de profissionais que utilizavam o nosso sistema de transporte, implantamos testes rápidos. E antecipamos a vacina da gripe. No pilar de pessoas aderimos ao #naodemita. Isso permitiu que as pessoas tivessem uma preocupação a menos”, enumera.

Nesse período, a AngloGold bateu o recorde de investimentos em ações sociais com mais de R$ 20 milhões em 2021 e mais de R$ 2,2 milhões para instituições de saúde no combate à Covid-19 nas comunidades em que atua (2020/21).

Projetos

Um dos projetos mais importantes é o Parcerias Sustentáveis. Nele, são selecionados empreendimentos sociais das cidades de atuação para mentorias e capacitações de negócios, além de aporte financeiro. Em dez edições anuais realizadas, foram R$ 10,2 milhões investidos em 272 projetos e 35 mil pessoas beneficiadas. Até hoje, uma média de 80% dos participantes apoiados pelo programa continuam em atividade após as mentorias: 2018 – 84%, 2019 – 79% e 2020 – 83%.

Outro “queridinho” é o programa de voluntariado corporativo “De Mãos Dadas”. As ações de engajamento foram voltadas para conscientização e prevenção à Covid-19 nas comunidades, como arrecadação de materiais de higiene pessoal, homenagens a profissionais de saúde, entre outros.

No último ciclo concluído (2019/2020), o programa passou de 483 para 1.102 voluntários em relação ao ciclo anterior. Em 17 anos, mais de 40 mil pessoas já foram beneficiadas. Apenas durante a pandemia, 36 instituições já receberam o apoio de voluntários em ações promovidas pelo projeto da empresa.

“Reforçamos as medidas de comunicação externa para ajudar as pessoas a saberem o que estava acontecendo nas comunidades em que operamos. Entendemos qual a necessidade de cada município que estávamos. Não adianta ter um plano global que não se aplica às comunidades. Foi uma mudança também na forma de trabalho: as reuniões com a comunidade, que eram presenciais, passaram a ser virtuais. Isso aumentou a participação, mas tivemos que ensinar a usar a ferramenta. Acredito que isso trará mais resultados no futuro. No De Mãos Dadas, o número de participantes mais que dobrou”, comemora.

Meio Ambiente

Ao mesmo tempo que ajustava a gestão em meio à pandemia, a mineradora também continuou tocando a implementação da disposição a seco de rejeitos, totalizando um investimento de R$ 765 milhões. Além dos benefícios ambientais e de segurança, a implantação do projeto tem ampliado a oferta de emprego nas cidades onde a empresa atua. Até o final, o projeto irá viabilizar a contratação de aproximadamente 2 mil pessoas e envolve intervenções em quatro unidades operacionais: Cuiabá (Sabará); Planta do Queiroz (Nova Lima), na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Córrego do Sítio (Santa Bárbara), na região Central de Minas; e Serra Grande (Crixás), em Goiás.

“Essa é uma grande oportunidade de consolidar e ampliar a agenda ESG. Para nós é um valor buscar a sustentabilidade da nossa atividade e das comunidades, porque estamos lá hospedados. Vai ser uma oportunidade competitiva para atrair mais investimentos e credibilidade. Avançamos em tecnologia e mão de obra. Alguns processos como detonação a distância, perfuração com máquinas semiautônomas e sistemas inteligentes de refrigeração, por exemplo. Também no reúso da água e redução das emissões de carbono. O maior desafio, além de todo o cenário da Covid-19, era manter as operações e adicionalmente a implantação do projeto de rejeitos a seco mantendo o controle da Covid-19 de terceiros. São mais de R$ 700 milhões investidos e 2 mil contratados terceirizados no Brasil para isso. Nossa visão de futuro é que temos que aproveitar as boas iniciativas e entender o que ficará. Do home office até mudanças de processos. Como utilizamos a tecnologia a nosso favor”, completa o diretor de Sustentabilidade da AngloGold Ashanti.

Tags:
Facebook LinkedIn Twitter YouTube Instagram Telegram

Siga-nos nas redes sociais

Comentários

    Receba novidades no seu e-mail

    Ao preencher e enviar o formulário, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Termos de Uso.

    Facebook LinkedIn Twitter YouTube Instagram Telegram

    Siga-nos nas redes sociais

    Fique por dentro!
    Cadastre-se e receba os nossos principais conteúdos por e-mail